Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Mercado volta a reduzir projeção para a inflação em 2025

Mediana do relatório Focus para o IPCA deste ano caiu de 4,72% para 4,70%; taxa está 0,20 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%

20 out 2025 - 09h26
Compartilhar
Exibir comentários

BRASÍLIA - A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 caiu de 4,72% para 4,70%. A taxa está 0,20 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Há um mês, era de 4,83%. Considerando apenas as 49 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida seguiu em 4,70%.

A projeção para o IPCA de 2026 caiu de 4,28% para 4,27%. Há um mês, era de 4,29%. Considerando apenas as 48 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana avançou de 4,20% para 4,28%.

O Banco Central espera que o IPCA some 4,8% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicações do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,4%.

Na última decisão, o Copom manteve a taxa Selic em 15% e reafirmou que o cenário é marcado por elevada incerteza, o que exige cautela na condução da política monetária. "O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta", enfatizou.

Banco Central diminuiu estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2,0%
Banco Central diminuiu estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2,0%
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

O colegiado também detalhou, na ata, que, "na medida em que o cenário tem se delineado conforme esperado, o Comitê inicia um novo estágio em que opta por manter a taxa inalterada e seguir avaliando se, mantido o nível corrente por período bastante prolongado, tal estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta".

A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho. A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.

A mediana do Focus para a inflação de 2027 caiu de 3,90% para 3,83%. A projeção para o IPCA de 2028 caiu de 3,68% para 3,60%.

Selic

A mediana para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,00% pela 17ª semana consecutiva. Considerando apenas as 42 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano permaneceu em 15,00%.

A mediana para a Selic no fim de 2026 seguiu em 12,25%, pela 4ª semana consecutiva. Considerando só as 42 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana caiu de 12,50% para 12,13%.

A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 36ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,00% pela 43ª semana consecutiva.

PIB

A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 oscilou de 2,16% para 2,17%. Um mês antes, era de 2,16%. Considerando apenas as 38 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa aumentou de 2,17% para 2,21%.

O Banco Central diminuiu a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2,0%, no Relatório de Política Monetária (RPM) do terceiro trimestre. Segundo a autarquia, a redução ocorreu devido aos efeitos, ainda incertos, do aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos da América, e a sinais de moderação da atividade econômica no terceiro trimestre. Esses fatores, porém, foram parcialmente compensados por prognósticos mais favoráveis para a agropecuária e para a indústria extrativa, disse.

A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 permaneceu em 1,80%, pela 5ª semana consecutiva. Considerando só as 37 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 1,81% para 1,93%.

A mediana para o crescimento do PIB de 2027 oscilou de 1,83% para 1,82%. Quatro semanas antes, era de 1,90%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável, em 2,00%, pela 84ª semana seguida.

Dólar

A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 seguiu em R$ 5,45. Um mês antes, era de R$ 5,50. A estimativa intermediária para o fim de 2026 continuou em R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,60.

A projeção para a moeda americana no fim de 2027 seguiu em R$ 5,51. Quatro semanas atrás, era de R$ 5,60. A estimativa para o fim de 2028 permaneceu em R$ 5,56. Um mês antes, era de R$ 5,54.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade