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Maior informalidade afeta contribuições para a Previdência

Total de ocupados que fizeram recolhimento foi de 62,6% em novembro, pouco acima do volume do mês anterior

28 dez 2019 - 04h11
(atualizado às 10h32)
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O elevado nível de informalidade no mercado de trabalho tem impedido melhora mais consistente no poder de compra das famílias brasileiras, além de prejudicar a contribuição dos trabalhadores para a Previdência Social. A avaliação é de Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Homem mostra carteira de trabalho no centro de São Paulo
29/03/2019
REUTERS/Amanda Perobelli
Homem mostra carteira de trabalho no centro de São Paulo 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

A proporção de trabalhadores ocupados contribuindo para a Previdência Social ficou em 62,6% no trimestre encerrado em novembro. O número é ligeiramente acima do resultado de outubro (62,4%).

"A massa de renda cresce via ocupação, não cresce via rendimento. A despeito de ter mais gente trabalhando, o rendimento médio do trabalho não está reagindo. As ocupações informais têm rendimentos mais baixos, esses trabalhadores acabam não recolhendo (contribuição) para a Previdência. Então, (a informalidade) tem aí impactos na economia e em termos também previdenciários", disse Adriana.

O País atingiu, no trimestre encerrado em novembro, recorde de pessoas ocupadas. Mas 41,1% delas atuavam na informalidade. O levantamento inclui os empregados do setor privado sem carteira assinada, os trabalhadores domésticos sem carteira assinada, os trabalhadores por conta própria sem CNPJ, os empregadores sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar.

Com mais pessoas trabalhando, a massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 6,179 bilhões no período de um ano. Chegou a R$ 215,104 bilhões, alta de 3,0% no trimestre encerrado em novembro de 2019 em relação ao mesmo período de 2018. Já a renda média dos ocupados teve alta de 1,2%, para R$ 2.332, R$ 27 a mais que o salário de um ano antes.

A elevação da massa salarial é um dos elementos que vão impactar positivamente o Produto Interno Bruto (PIB) do País deste ano, prevê o economista-chefe da corretora Necton Investimentos, André Perfeito. Para ele, a economia no último trimestre refletirá também os efeitos mais claros da liberação do FGTS. Haverá ainda efeitos defasados das reduções anteriores da taxa de juros, que vêm se incorporando aos poucos à atividade.

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PEC de Contenção de Gastos:
Estadão
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