JPMorgan ajusta preferências em educação e eleva Yduqs a "overweight"
Analistas do JPMorgan mudaram suas preferências entre as ações do setor de educação do Brasil, conforme relatório a clientes nesta quinta-feira, assinado por Marcelo Santos e equipe, destacando que veem todas as empresas ainda gerando um fluxo de caixa livre sólido em 2025.
"Apesar das taxas de juros médias mais altas, a alavancagem vem diminuindo e esperamos que as maiores despesas líquidas com juros sejam compensadas, na maior parte ou integralmente, pelo crescimento do Ebitda na maturação dos cursos de medicina e algum crescimento da receita não médica", afirmaram.
Entre os papéis mais líquidos, eles agora preferem Yduqs, cuja recomendação passou de neutra para "overweight", ante Cogna, que teve a classificação reduzida a neutra, "devido principalmente à maior visibilidade na geração de fluxo de caixa livre (estimado) para 2025".
No caso das ações menos líquidas, agora preferem Anima, que teve a recomendação melhorada para "overweight", em vez de Ser Educacional, que foi rebaixada para "neutra" e Afya, que permaneceu com classificação neutra, devido à forte geração de fluxo de caixa livre da Anima.
No segmento como um todo, a preferência dos analistas segue sendo primeiro Anima, seguida por Yduqs, Ser, Cogna e Afya.
Yduqs também teve o preço-alvo elevado de R$10,50 para R$20, assim como Afya, que passou de US$20,50 para US$22,50, enquanto Ser teve o preço reduzido de R$9 para R$8. O JPMorgan não tem preços-alvo para os outros papéis.
O relatório também mostra que o banco tem classificação "underweight" para Vasta.
Por volta de 11h55, as ações da Yduqs avançavam 8,89%, a R$14,58, enquanto Cogna tinha alta de 0,86%, a R$2,34, recuperando-se de perdas mais fortes na abertura, quando chegou a cair mais de 7% no pior momento. No mesmo horário, o Ibovespa, que subia 0,48%.
Fora do Ibovespa, Anima disparava 16,35%, a R$3,06, e Ser ganhava 3,43%, a R$5,43. Os papéis da Afya, que são negociados nos Estados Unidos, tinham elevação de 0,56%, a US$18,08, enquanto os da Vasta, também listados no mercado norte-americano, avançavam 1,97%, a US$4,92.
