IPTU na cidade de São Paulo deve aumentar em 2026: prefeito propõe alta de até 15%
Reajuste proposto pelo prefeito é o teto permitido por lei municipal
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, propôs à Câmara aumento no IPTU para 2026 de até 15% para imóveis não residenciais e ampliou isenções e descontos para residenciais.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), enviou à Câmara Municipal projeto de lei que prevê aumento para 2026 de até 10% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para imóveis residenciais e de até 15% para os não residenciais. O aumento proposto é o teto permitido por lei, que desde 2015 colocou uma ‘trava’ no percentual do reajuste.
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Se aprovado pela Câmara, com o aumento proposto pelo prefeito, imóveis que tiveram valorização podem ter reajuste de imposto acima da inflação em 2026. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice acumulado do ano até agosto foi de 3,15%. Já a inflação acumulada dos últimos 12 meses subiu para 5,13%.
Além do percentual de aumento, o projeto amplia isenções e descontos do IPTU. O texto prevê agora isenção total do IPTU para imóveis de até R$ 150 mil. Até o momento, essa isenção estava limitada aos imóveis de até R$ 120 mil.
Além disso, contribuintes que possuem apenas um imóvel passam a ser isentos quando o valor venal é menor que R$ 260 mil (ante R$ 230 mil atualmente). Haverá ainda redução no valor do imposto em imóveis com valor venal na faixa entre R$ 260 mil e R$ 390 mil.
Com as correções, a Prefeitura informa que haverá na cidade imóveis com mais redução que aumento do valor do imposto. ”Teremos mais imóveis com redução de impostos do que com correção”, disse o prefeito Ricardo Nunes.