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'Inflação do verão' avança 1,31% e deixa picolé e água de coco mais caros nas praias

Produtos e serviços consumidos acumulam alta entre janeiro e dezembro de 2023

15 jan 2024 - 09h06
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Resumo
Os preços dos produtos e serviços consumidos no verão aumentaram 1,31% entre janeiro e dezembro de 2023, de acordo com a Fundação Getulio Vargas. O aumento foi abaixo da inflação em geral, sendo notado principalmente nas praias do Rio de Janeiro e da Bahia.
“Inflação do verão” reúne itens como sorvetes, cervejas, passagens aéreas, hotéis, excursões e protetor solar.
“Inflação do verão” reúne itens como sorvetes, cervejas, passagens aéreas, hotéis, excursões e protetor solar.
Foto: Agência Brasil

Os preços de produtos e serviços consumidos no verão avançaram 1,31%, entre janeiro e dezembro de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), com dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a pedido do jornal O Globo.

Embora o avanço do último ano signifique um aumento nos preços, o percentual foi mais baixo do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fechou em 2023 em 4,62%

“Os preços continuam altos. Eles subiram menos do que nos anos anteriores, mas nada ficou mais barato, só teve um aumento menor. Então, como o efeito é cumulativo, ninguém percebe um preço mais barato”, explicou ao jornal André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia).

A “inflação do verão” reúne itens como sorvetes, cervejas, passagens aéreas, hotéis, excursões e protetor solar. Em praias pelo Brasil, o aumento tem sido alvo de reclamação de consumidores. No Rio de Janeiro, picolés estão sendo vendidos a R$ 30 e água de coco a R$ 15 na areia

Na Bahia, os preços também não dão trégua. Conforme verificado pelo Terra, vendida em todos os cantos da capital Salvador e também nas praias, o acarajé, que em alguns lugares já custou recentemente R$ 10, dificilmente sai por menos de R$ 15.

Fonte: Redação Terra
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