Independência financeira feminina: 5 passos para chegar lá
Cada vez mais, as mulheres são chefes de família. Mas essa missão não é fácil. Veja como alcançar a independência financeira com 5 dicas
Problemas de ordem financeira são as maiores questões que afetam hoje a saúde emocional das mulheres.
A afirmação acima foi mapeada no estudo “Esgotadas”, conduzido pela ONG Think Olga.
A situação é ainda mais preocupante quando levamos em consideração que as mulheres são as principais ou únicas provedoras em 38% dos lares brasileiros.
A pesquisa, que ouviu 1078 mulheres, com mais de 18 anos, no primeiro semestre de 2023, verificou que algumas situações adversas contribuem para que cresça o sentimento de sobrecarga pela falta de dinheiro. Entre elas estão:
- Situação financeira restrita/apertada (48%);
- Dívidas (36%);
- Dependência financeira de terceiros (22%).
Embora a apuração desses dados seja recente, eles mostram um panorama já bem conhecido.
É por isso que surge a necessidade de falarmos deste assunto, que é um tema de absoluta importância: a relação feminina com o dinheiro.
Afinal, será mesmo que as mulheres estão preparadas para alcançar a independência financeira?
Independência financeira feminina: superando questões estruturais
Quando falamos sobre desigualdade de gêneros, a discussão pode englobar uma série de aspectos.
Entre eles, um dos mais relevantes são as disparidades entre homens e mulheres quando o assunto é a relação com o dinheiro. E nesse sentido, os homens estão bem à frente.
Para se ter uma ideia, no Brasil as mulheres passaram a ter direito a ter um CPF somente em 1962. Isso significa que elas conquistaram o direito de ter uma conta individual no banco, ter cartão de crédito e a lidar com o próprio dinheiro há poucas décadas.
Trata-se, portanto, de um período curto para a emancipação financeira da mulher.
Além disso, existe ainda uma grande diferença salarial, que, em média, indica que os salários das mulheres ainda são 30% menores que os dos homens na mesma função.
Lei equipara salário de homens e mulheres no Brasil
No entanto, algumas iniciativas recentes avançam para corrigir a desvantagem estrutural que separa as mulheres da independência financeira.
Uma delas é a Lei 14.611, de 2023, que determina a igualdade de condições e remuneração, independentemente do gênero.
O texto estabelece critérios objetivos a serem cumpridos pelas empresas e até o pagamento de multa equivalente a 10 vezes o salário da profissional discriminada.
Mas, a verdade é que a independência financeira não se trata somente sobre ter uma renda. E sim, de decidir o que será feito com o fruto do trabalho, de tomar decisões e de fazer escolhas financeiras.
Você está pronta para alcançar a independência financeira?
Muitas mulheres, embora sejam arrimo de família, ainda sofrem com a desorganização financeira. E o reflexo disso está no sentimento de “sobrecarga” que vimos logo no começo deste texto.
É por isso que é fundamental dar o mesmo peso à inteligência emocional e à inteligência financeira. Afinal, um tema está intimamente ligado a outro.
Saber lidar de forma inteligente com o orçamento, definir metas, fazer planos para si e para a família são questões que já fazem parte do dia a dia feminino.
Contudo, somente agora as mulheres possuem à disposição ferramentas que garantem uma comunicação 100% voltada para as necessidades delas.
Independência financeira feminina: você pode!
Basicamente, a independência financeira pode ser entendida como um processo de cinco etapas:
1) Aprender a economizar
Isso significa estabelecer prioridades, mas sem a necessidade de privar-se de alguns prazeres para economizar.
2) Não fazer dívidas caras
O objetivo aqui é eliminar as fissuras mais críticas no orçamento, como dívidas em cartões de crédito, por exemplo, que podem dificultar o dinheiro de se multiplicar.
3) Fazer um planejamento financeiro familiar com metas e objetivos
Para isso, é válido anotar os gatos de todos os integrantes da família. Assim, fica mais fácil analisar as saídas e cortar os excessos.
Em paralelo, é indispensável traçar metas de curto, médio e longo prazo. Isso ajuda a tomar decisões coletivas mais inteligentes sobre o uso do dinheiro, afinal, quem não planeja metas, não tem motivos para economizar.
4) Aumente suas fontes de renda
A multiplicação do dinheiro pode vir de mais de uma fonte de renda, com um trabalho extra, por exemplo. Adicionalmente a isso, é muito importante compreender também o universo do mundo dos investimentos para ter mais lucro a partir de todas as entradas de dinheiro.
5) Não pare nunca de aprender
Nunca pare de aprender sobre saúde financeira, desenvolvimento emocional, empreendedorismo e investimentos. Essas são ferramentas essenciais para lidar melhor com suas escolhas e, assim, conquistar a independência financeira.
Conheça a EQL Educar
As mulheres agora podem contar com um conteúdo que entende o universo feminino. A EQL Educar é uma plataforma de ensino e suporte criada para transformar a vida financeira e emocional da mulher.
A missão é oferecer insumos para que elas possam tomar decisões para proteger sua família e a si próprias contra imprevistos financeiros, além de aprender a investir de forma simplificada.
São diversos planos e trilhas, feitos, sob medida, para perfis variados de mulheres.
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