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Ibovespa vacila com cena corporativa em foco; Rede D'Or perde 3,5%

27 mar 2024 - 11h03
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O Ibovespa mostrava fraqueza nesta quarta-feira, com o noticiário corporativo colocando as ações de empresas como JBS, Rede D'Or e CVC Brasil sob holofotes, enquanto o cenário externo mostrava altas em Wall Street, mas declínio dos preços do minério de ferro e do petróleo.

Às 10h41, o Ibovespa caía 0,2%, a 126.614,34 pontos. Na máxima até o momento, chegou a 126.965,26 pontos. Na mínima, a 126.549,39 pontos. O volume financeiro somava 2,1 bilhões de reais.

Na visão da equipe da Ágora Investimentos, as persistentes - e fortes - quedas do minério de ferro limitam um grande desempenho do Ibovespa, haja vista a participação relativa de Vale no índice, assim como dos ativos correlatos, conforme relatório enviado a clientes.

Além disso, citou, após a ata da última decisão de juros do Banco Central brasileiro, o mercado aparentemente continua dividido sobre os próximos passos da política monetária, uma vez que o documento atrelou a definição do ritmo e da taxa terminal de juros à evolução dos dados da economia doméstica e global.

DESTAQUES

- JBS ON caía 1,79%, a 21,99 reais, após reportar lucro líquido de 82,6 milhões de reais no quarto trimestre do ano passado, recuo de 96,5% ano a ano. A empresa também propôs a criação de dois novos assentos no conselho de administração, elevando o número de 9 para 11, e a eleição dos irmãos Wesley e Joesley Batista para ocuparem as novas vagas. Ainda, uma fonte afirmou a Reuters que a JBS enviará na terça-feira informações complementares para a SEC, sobre o plano de fazer dupla listagem de ações nas bolsas de Nova York e São Paulo.

- REDE D'OR ON recuava 3,53%, a 24,77 reais, após divulgar queda de 12,1% no lucro líquido do quarto trimestre ante os três meses imediatamente anteriores, com baixa no resultado operacional e estabilidade na receita.

- CVC BRASIL ON perdia 4,32%, a 3,10 reais, após reportar prejuízo líquido de 74,5 milhões de reais no quarto trimestre de 2023, inferior ao prejuízo de 96,8 milhões no mesmo período um ano antes.

- AREZZO&CO ON tinha alta de 3,25%, a 64,18 reais, após a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendar a aprovação, sem restrições, da união da companhia com o Grupo Soma. GRUPO SOMA ON mostrava elevação de 3,11%, a 7,62 reais.

- SLC AGRÍCOLA ON avançava 3,47%, a 20,27 reais, tendo no radar relatório de analistas do Bradesco BBI elevando a recomendação para "outperform" e o preço-alvo de 21 para 27 reais, afirmando estar mais otimistas (bullish) com os preços de grãos.

- KLABIN UNIT valorizava-se 2,60%, a 25,24 reais, apoiada por relatório de analistas do Itaú BBA elevando a recomendação para "outperform" e o preço-alvo de 24 para 29 reais. Os analistas também aumentaram o preço-alvo de Suzano de 63 para 75 reais, enquanto reiteraram a classificação "outperform". SUZANO ON subia 0,94%, a 63,56 reais.

- PETROBRAS PN registrava variação negativa de 0,08%, a 36,23 reais, em meio ao declínio dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent cedia 0,59%, a dólares.

- VALE ON caía 0,02%, a 60,04 reais, em dia de queda dos preços futuros do minério de ferro na China, diante da falta de medidas políticas significativas para impulsionar a produção de aço. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 3,53%, a 805,5 iuans (111,43 dólares) a tonelada.

- ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,23%, a 34,31 reais, enquanto BRADESCO PN subia 0,35%, a 14,19 reais.

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