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Guedes diz que economia de R$ 1 tri com reforma da Previdência é "marca importante"

20 fev 2019 - 15h57
(atualizado às 16h54)
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou que a economia de cerca de 1 trilhão de reais prevista com a reforma da Previdência é "uma marca importante", destacando o apoio de governadores e do Congresso ao texto.

Ministro da Economia, Paulo Guedes, durante reunião com governadores em Brasília
20/02/2019 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Economia, Paulo Guedes, durante reunião com governadores em Brasília 20/02/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Adriano Machado / Reuters

"1 trilhão é a marca. Abaixo de 1 trilhão você já compromete, começa a comprometer lançamento para as novas gerações", afirmou Guedes após reunião com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

"Nós vamos lançar um regime de capitalização para as novas gerações, nós precisamos de uma folga, de um impulso fiscal, de uma força fiscal suficiente, ou seja, acima de 1 trilhão que nos permita lançar o sistema novo."

Para Guedes, ainda há espaço para negociação do projeto no Congresso, mas uma diminuição das mudanças seria prejudicial para o plano da capitalização.

"Se começar a desidratar essa reforma nós não conseguimos que as futuras gerações escapem dessa armadilha", explicou.

De acordo com o ministro, a recepção dos governadores ao texto apresentado nesta quarta-feira foi muito boa, bem como dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

"A recepção que os governadores nos deram foi extraordinária. O papel do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi excepcional no apoio à reforma. O papel de David Alcolumbre foi excepcional no apoio a reforma", disse.

Segundo o ministro, serão levadas em consideração as sugestões propostas pelos governadores, que têm interesse em solucionar o problema previdenciário que hoje é fator importante nas condições precárias das contas dos Estados.

"Uma flexibilização num ponto ou outro onde seja importante para acomodar a situação dos Estados. Evidentemente, nós estamos preocupados (com a situação dos Estados). O problema da Previdência atinge todos os brasileiros", completou.

A proposta de reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro prevê forte endurecimento na concessão de benefícios assistenciais e aumento na alíquota de contribuição previdenciária por diferentes faixas salariais, visando uma economia de 1,072 trilhão de reais em dez anos.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi levada por Bolsonaro ao Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira. Por se tratar de uma PEC, a reforma previdenciária precisará, após passar por duas comissões da Câmara, de no mínimo 308 votos, de 513, em dois turnos de votações em plenário, para então ser aprovada pela Casa e seguir ao Senado.

Guedes voltou a defender a reforma como essencial para a volta do crescimento econômico do país.

"A nova Previdência vem para reduzir privilégios, remover privilégios, reduzir desigualdades e principalmente botar o Brasil para crescer", afirmou.

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