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Empréstimo consignado CLT: o que mudou com o início da nova fase do programa?

Uma fase final do programa, que estará disponível no dia 6 de junho, permitirá aos que já possuem crédito consignado privado fazer a portabilidade entre os bancos

29 abr 2025 - 11h59
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Desde a última desta sexta-feira, 25, o programa Crédito do Trabalhador entrou em uma nova fase, permitindo que os bancos ofereçam o consignado para CLT diretamente em seus aplicativos. Segundo previsão da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), essa nova fase deverá ampliar a quantidade de contratos a serem fechados.

Até então, todas as transações, incluindo a simulação, eram feitas no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Agora os bancos podem oferecer a nova modalidade do consignado dentro de suas plataformas digitais, e a partir daí, os clientes que já possuem contratos antigos poderão fazer a migração para o novo modelo.

Possibilidade de "troca de dívida"

Além dessa ampliação, essa nova etapa inclui também que os trabalhadores com empréstimos consignados ou Crédito Direto ao Consumidor (CDC) busquem a troca dessas dívidas por opções com juros significativamente menores.

Pelos dados do Ministério do Trabalho e Emprego, são cerca de 70 as instituições financeiras habilitadas e já autorizadas a oferecer essa migração diretamente em seus canais eletrônicos. Confira aqui a lista dos bancos. Serão fornecidos para o banco apenas informações básicas, tais como nome, CPF, salário recebido pelo trabalhador e tempo de empresa.

Segundo o ministério, o principal objetivo não é o de oferecer crédito para varejo, mas sim na contratação de um novo empréstimo consignado através do Crédito do Trabalhador para quitar a dívida anterior. Caso o trabalhador ainda possua margem consignável, poderá solicitar crédito adicional.

Ainda segundo o ministério, a redução da taxa de juros na troca de dívida é obrigatória,e é válida por 120 dias, até 21 de julho, conforme a Medida Provisória que criou o Crédito do Trabalhador. As taxas de juros do CDC, atualmente em torno de 7% a 8%, poderão ser reduzidas para menos da metade, na previsão da pasta.

Portabilidade

Uma fase final do programa, que estará disponível no dia 6 de junho, permitirá aos que já possuem crédito consignado privado fazer a portabilidade entre os bancos. Na prática funciona assim: o trabalhador poderá transferir seu CDC ou empréstimo consignado para outra instituição que ofereça condições de juros mais vantajosas, caso não encontre ofertas atrativas em seu banco atual. A obrigatoriedade da redução das taxas para a troca de dívidas tem validade de 120 dias, encerrando em 21 de julho.

Todo o processo de troca e novos empréstimos será gerenciado pelo sistema da Dataprev, com monitoramento diário das taxas de juros e do perfil dos tomadores de crédito pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

A troca de dívidas com juros reduzidos é válida para CDC e empréstimos consignados. No entanto, o trabalhador também poderá contratar o Crédito do Trabalhador para quitar dívidas de cartão de crédito ou cheque especial, conhecidas por suas altas taxas. Trabalhadores negativados precisarão renegociar suas dívidas antes de poder contratar o novo crédito.

Mesmo com a permissão para que os bancos ofertem a nova modalidade de empréstimo consignado em seus canais na nova fase, cujas formas de desembolso variam conforme cada instituição financeira, essas operações também continuarão por meio da CTPS digital, diz o governo.

Veja a seguir como solicitar o empréstimo pela CTPS Digital:

  • Acesse a Carteira de Trabalho Digital na sua loja de aplicativos para Android ou iOS (saiba aqui como solicitar o documento e acessá-lo);
  • Faça login com sua conta gov.br ou biometria;
  • Na página principal, clique no banner com o nome do programa, "Crédito do Trabalhador";
  • Na próxima página, serão oferecidas mais informações sobre o programa antes de acessar a simulação — clique no botão "Faça uma simulação";
  • A plataforma irá mostrar o seu vínculo trabalhista, o valor máximo de empréstimo que você pode pedir, e, logo abaixo, duas caixas que devem ser preenchidas, denominadas "De quanto você precisa?" e "Em quantas parcelas você quer pagar?";
  • Após o preenchimento, clique no botão azul, "Simular empréstimo";
  • Ele informará qual é a taxa de referência e o valor total a ser pago;
  • Depois, o sistema informa que as instituições poderão oferecer condições ainda melhores;
  • Para seguir com a proposta, é necessário concordar em compartilhar os dados;
  • Depois disso, em até 24 horas, os bancos irão fornecer outras opções, que podem ser melhores do que as informadas anteriormente.
Estadão
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