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Em operação atípica, OGX pagou US$ 40 mi por serviço não usado

15 dez 2013 - 10h32
(atualizado às 11h09)
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A OGX pagou uma comissão acima da média a uma empresa desconhecida para obter um serviço que não foi usado, o que custou à companhia de Eike Batista US$ 40 milhões cinco meses antes de quase quebrar. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a comissão foi paga a uma empresa de Hong Kong para intermediar a instalação de uma plataforma de petróleo, mas a petroleira desistiu do serviço e a construção do equipamento foi abandonada.

A World Engineering Services (WES), de Hong Kong, foi contratada para atuar como uma espécie de corretora para intermediar o aluguel do navio que faria a instalação da plataforma. A comissão da corretora foi paga sem nenhum contrato entre a OGX e a empresa dona do navio, a italiana Saipem, de acordo com a Folha de S.Paulo. O valor da comissão ficou muito acima da média do mercado. No setor de petróleo, corretores de navios cobram de 1% a 4% do montante do contrato. A WES recebeu 16% dos US$ 250 milhões que a Saipem cobraria para alugar o navio se a operação fosse efetivamente concluída.

A embarcação instalaria uma plataforma fixa chamada WHP-2 no campo de Tubarão Martelo, na bacia de Campos (RJ), segundo a Folha de S.Paulo. A plataforma está inacabada no litoral do Paraná. Eike tenta vendê-la para pagar dívidas do grupo.

Fonte: Terra
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