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Dona da Zara tem resultado abaixo do esperado, prepara venda online no Brasil

13 mar 2019 - 10h11
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A Inditex, maior companhia de varejo de roupas do mundo, teve resultado anual abaixo do esperado pelo mercado, pressionada por margens estáveis e valorização do euro, que reduziu o crescimento de vendas da rede Zara e outras bandeiras do grupo.

13/12/2016
REUTERS/Albert Gea
13/12/2016 REUTERS/Albert Gea
Foto: Reuters

A companhia espanhola afirmou nesta quarta-feira que as vendas subiram 7 por cento nas primeiras cinco semanas do novo ano fiscal. Mas a margem bruta deve continuar estável este ano, preocupando investidores que viram a companhia fechar lojas menores em um ritmo muito mais intenso que o esperado no ano passado para se concentrar em pontos maiores e online.

A empresa informou que pretende iniciar uma operação de comércio eletrônico da Zara no Brasil ainda neste mês.

"Embora a maior parte dos varejistas ficaria satisfeita em divulgar crescimento de 7 por cento nas vendas, isso é menos que a metade do ritmo de crescimento divulgado pela Inditex há apenas alguns anos e acreditamos que isso é uma evidência de que o perfil de crescimento do grupo está desacelerando rapidamente", escreveram analistas do Morgan Stanley em relatório.

No ano passado, o grupo, que também detém as bandeiras Massimo Dutti e Oysho, afirmou que planejava abrir de 300 a 400 lojas e fechar 200 no ano fiscal de 2018, mas acabou abrindo 370 e fechando 355, quase o dobro do plano inicial.

A margem bruta da companhia foi de 56,7 por cento no ano ante 56,3 por cento no período anterior.

A Inditex divulgou lucro de 3,44 bilhões de euros no ano encerrado em 31 de janeiro, alta de 2 por cento sobre o período anterior. A receita somou 26,15 bilhões de euros. Analistas esperavam lucro líquido de 3,49 bilhões de euros e faturamento de 26,45 bilhões, segundo a Refinitiv I/B/E/S.

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