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Como as startups estão usando a IA para inovar? Conheça casos práticos

O tema foi debatido por empreendedores durante o evento de inovação Rio Innovation Week

13 ago 2025 - 20h51
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A inteligência artificial é uma tecnologia que pode ser aplicada em diversos setores. Com a IA generativa, aos moldes de ChatGPT, Gemini e outros, as possibilidades de mudar a forma como o trabalho é feito em uma série de áreas se multiplicaram, abrindo espaço para as startups se destacarem.

A IA é uma tecnologia transversal que pode ser utilizada em praticamente todas as áreas do conhecimento e do trabalho. Durante a Rio Innovation Week 2025, algumas empresas contaram como estão usando a IA na prática para inovar em áreas que vão da gestão de pessoas ao controle de embarcações.

A Acaso busca reduzir o desperdício do potencial humano para tornar as empresas mais produtivas. "A IA é muito boa em agregar dados desestruturados e tirar uma informação limpa. Isso acontece no Instagram: as interações se convertem em recomendações, identificando padrões de compras. Ninguém olhava para isso pela ótica do potencial de gerar valor para o mundo", diz Ricardo Rocha, CEO da Acaso.

A Acaso reúne dados de trabalho para entender as habilidades de cada profissional. Ao entender isso, é possível converter as informações em competências e habilidades que podem ser utilizadas em prol de cada negócio. "Potencial não utilizado é tempo e dinheiro que deixamos na mesa", afirma Rocha.

Painel de IA na Rio Innovation Week 2025 trouxe debate sobre aplicações práticas em startups
Painel de IA na Rio Innovation Week 2025 trouxe debate sobre aplicações práticas em startups
Foto: Lucas Agrela/Estadão / Estadão

A startup atua no setor financeiro, ajudando empresas a encontrar talentos em outras empresas que se tornam alvos de aquisições. Esse copiloto de IA também é oferecido aos colaboradores. Desse modo, cada um pode identificar quais habilidades precisa desenvolver para atingir seus objetivos ou mesmo encontrar um novo local de trabalho mais adequado às suas competências. Segundo Rocha, a IA ajuda a ter uma visão mais agnóstica, sem o viés humano.

Na Octa City. que opera na cidade do Rio, o uso da IA é voltado para monitoramento. A empresa desenvolve sistemas de monitoramento em vídeo no ambiente urbano. Os casos principais da empresa são no uso de IA no Rio e em Niterói.

De acordo com Otavio Flaeschen, CEO da Octa City, a IA passou a ajudar a acelerar os negócios quando houve a virada de chave do machine learning (aprendizado de máquina) para a IA generativa. Isso permitiu tornar a plataforma de monitoramento da empresa mais humana e menos técnica.

"Acompanhar centenas de câmeras é um caos. Ao injetar a IA generativa, permitimos que o operador descreva a cena que deseja ver para encontrá-la no sistema, como acidentes de trânsito", afirma Flaeschen.

Um dos desafios vencidos foi usar tecnologia para monitorar imagens de alagamentos durante as chuvas de verão no Rio. "Fizemos um algoritmo muito simples, ainda sem IA, identificamos possibilidades de alagamentos e coletamos as primeiras imagens, formando um banco de dados que pode ser usado em outras cidades", diz.

Eram mais de 63 mil vídeos de alagamentos para conseguir uma precisão de 80%. Para repetir isso em outros casos, tudo deveria ser feito novamente. Os módulos de IA generativas foram aplicados e tornou-se possível monitorar diferentes modelos de monitoramento urbano, como atropelamentos, buracos em via, queda de infraestrutura ou diferentes tipos de alagamentos.

A IA também entra na área de gestão de recursos hídricos. Com uma IA própria, a Innomaker criou um mundo virtual detalhado, com maré, ondas, fundo do mar, barcos e boias. Nele, um barco com todos os sensores reais simulados pode ser usado para treinamento. "O mar tem estradas - onde um navio passa, outros não podem passar. A embarcação pontua de acordo com os trajetos e temos acurácia da navegação", diz Wandersson Guerra, da Innomaker.

Para o futuro, as startups apontam os agentes de IA como uma forte tendência. Esses agentes são capazes de auxiliar em tarefas que têm diferentes etapas. Guerra conta que, com o agente de IA do ChatGPT, conseguiu, por exemplo, acelerar o processo de organização e preparação para tirar um visto europeu. Essa tecnologia, ainda nascente, pode ter aplicações em diversas áreas, abrindo o caminho para mais startups.

Atualização: O sobrenome correto do CEO da Acaso é Ricardo Rocha, e não Rosa. O texto foi alterado.

Estadão
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