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Citi espera privatizações para reforçar receita no Brasil

18 fev 2019 - 15h38
(atualizado às 15h47)
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O Citigroup espera aumentar receita anual no Brasil nos próximos anos por meio de negócios com assessoria de venda de ativos públicos e através de um renascimento dos mercados de capitais, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo no Brasil do banco norte-americano.

Logo do Citi em agência do banco em Manhattan, Nova York
17/11/2010
REUTERS/Mike Segar
Logo do Citi em agência do banco em Manhattan, Nova York 17/11/2010 REUTERS/Mike Segar
Foto: Reuters

Marcelo Marangon disse que o Citi espera que a receita anual no Brasil cresça de 1,1 bilhão para 1,5 bilhão de dólares nos próximos anos. Ele não especificou um prazo para o objetivo.

As vendas mais rápidas de ativos do governo devem ser de participações de bancos estatais, como o BNDES e a Caixa Econômica Federal, em empresas de capital aberto.

O BNDESPar detém participações em empresas de energia elétrica, como Eletrobras, AES Tietê Energia e Cemig, bem como na processadora de carnes JBS.

O Citi também está planejando uma expansão na divisão de banco comercial, que fornece serviços para empresas de médio porte. O chefe da área, Antonio Rubens, disse que o Citi planeja duplicar os ativos da unidade comercial brasileira até 2020.

A unidade comercial do banco tem cerca de 5 bilhões de reais em ativos, de 75 bilhões de reais de toda a operação brasileira do Citi, a maior parte dedicada a corporações maiores.

Rubens disse que esses ativos saltaram 27 por cento em 2018, com a recuperação econômica aumentando a demanda. Os depósitos cresceram 10 por cento, para 3 bilhões de reais.

O Citi está visando empresas com faturamento entre 200 milhões e 1,8 bilhão de reais, disse ele.

Este movimento ressalta uma mudança na estratégia do Citi no Brasil para atividades de atacado, após a venda de suas atividades de varejo para o Itaú Unibanco por 710 milhões de reais.

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