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Cade aprova Temasek como sócia do Burger King no Brasil

Atualmente, capital do Burger King é dividido entre a empresa de investimento Vinci Partners (75%) e a Burger King do Brasil Assessoria a Restaurantes (25%)

28 nov 2014 - 11h58
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<p>O Burger King entrou no Brasil em 2004 e conta com mais de 500 pontos de venda atualmente</p>
O Burger King entrou no Brasil em 2004 e conta com mais de 500 pontos de venda atualmente
Foto: AFP

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a entrada da Sheares Investments, subsidiária da empresa de investimentos Temasek Holdings, como acionista minoritária da BK Brasil, que controla a operação brasileira do Burger King, segunda maior rede de fast food do mundo.

O aval para a operação - que irá diluir a participação da empresa de private equity Vinci Partners, controladora do negócio, na BK Brasil - foi publicado em despacho do Cade no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

No âmbito da transação, a Sheares Investments, que é inteiramente controlada pela Temasek, de Cingapura, irá subscrever 20,5% do capital social da BK Brasil em uma emissão de novas ações da companhia, conforme documento apresentado ao Cade pelas partes.

A operação, cujo valor não foi divulgado, também prevê a emissão de bônus de subscrição que, se exercidos, poderão elevar a participação da Sheares no negócio para 35% da BK Brasil.

Atualmente, a empresa brasileira de investimentos Vinci Partners possui cerca de 75% da BK Brasil, que desenvolve e opera restaurantes próprios da marca Burger King no País. A Burger King do Brasil Assessoria a Restaurantes, subsidiária da rede norte-americana de fast food Burger King, responde pelos 25% restantes.

Após a emissão das novas ações da BK Brasil, Vinci e Burger King do Brasil verão suas fatias diminuídas para cerca de 59,6% e 19,9%, respectivamente.

"Por meio da implementação da operação proposta e o consequente ingresso da Sheares como acionista minoritário, a Vinci deseja proporcionar à BK Brasil uma parceria de longo prazo para fortalecer as estratégias comerciais e de crescimento da BK Brasil em médio e longo prazo", conforme documento apresentado ao Cade.

Procuradas pela Reuters, Vinci Partners e BK Brasil não comentaram o assunto de imediato.

A BK Brasil viu sua receita operacional líquida consolidada subir 77% em 2013, a R$ 442,3 milhões, com o prejuízo da operação somando R$ 8 milhões no ano passado, contra R$ 7,5 milhões em 2012.

A rede, que entrou no País em 2004, conta hoje com mais de 500 pontos de venda.

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