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Bovespa tem queda de 1,8% puxada por baixas de bancos e Vale

Petrobras também viu seus papéis fecharem esta segunda-feira em queda, no primeiro pregão após divulgar o balanço do 1º trimestre deste ano

18 mai 2015 - 18h17
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Bovespa fechou em baixa pressionado pela Vale, Petrobras e bancos
Bovespa fechou em baixa pressionado pela Vale, Petrobras e bancos
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O principal índice da Bovespa fechou a segunda-feira em queda, pressionado particularmente pela queda dos papéis de bancos e da mineradora Vale, em sessão também marcada pelo vencimento de opções e repercussão ao balanço da Petrobras.

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O Ibovespa caiu 1,82%, a 56.204 pontos, revertendo a abertura positiva, quando avançou 0,6%.

O volume financeiro somou R$ 10,7 bilhões, inflado pelo exercício de opções, que totalizou R$ 2,9 bilhões.

A repercussão positiva aos números da Petrobras amparou o viés benigno no começo do pregão, assim como o quadro sem definição no exterior, mas a queda no preço minério de ferro e notícia sobre possível aumento de tributo em bancos prevaleceram nos negócios.

A deterioração acentuou-se com o encerramento do exercício de opções de ações, no início da tarde, que teve entre as suas séries mais líquidas justamente opções de compras de preferenciais da Petrobras. As ações da estatal passaram para o vermelho na segunda metade dos negócios.

Destaques

Itaú Unibanco e Bradesco fecharam em queda de 2,66% e de 2,45%, respectivamente, após o jornal Valor Econômico noticiar que está "praticamente decidida" a elevação da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 15% para 17%. A unit do Santander Brasil recuou 2,88%.

Vale terminou com as ordinárias em baixa de quase 5%, enquanto as preferenciais recuaram 4,55%, com o preço do minério de ferro do mercado à vista da China caindo mais de 3% e fechando abaixo US$ 60 a tonelada.

Petrobras fechou com recuo de 1,99% para as preferenciais e queda de 2,72% para as ordinárias, após subirem cerca de 4% na abertura, ainda em resposta à avaliação positiva dos números da estatal do primeiro trimestre. Cautela ante o quadro desafiador à frente, o corte na recomendação do ADR (recibo de ação negociado em Nova York) pelo Goldman Sachs e a queda dos preços do petróleo no exterior ajudaram no ajuste.

Eletrobras também reverteu ganhos e fechou em baixa, após a companhia divulgar lucro de R$ 1,113 bilhão no primeiro trimestre, ante resultado positivo de R$ 1,041 bilhão  um ano antes.

Cemig foi outra que não sustentou os ganhos do início do pregão e fechou com queda de 3,07%, mesmo após o grupo mineiro de energia informar que encerrou o primeiro trimestre com alta de 18,8% no lucro, para R$ 1,485 bilhão.

PetroRio (ex-HRT), que não está no Ibovespa, chegou a disparar mais de 10% e terminou em alta de 4,12%, após a companhia confirmar venda de fatia detida em blocos na Bacia do Solimões para a sócia russa Rosneft, por US$ 55 milhões. A informação que foi antecipada pela Reuters no domingo.

Petrobras respira em meio à crise:
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