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Bovespa cai 3,2% por chance maior de reeleição de Dilma

Ibovespa encerrou a sessão desta quinta-feira no menor patamar desde 15 de abril

23 out 2014 - 18h27
(atualizado às 18h39)
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Imagen de archivo de un operador en la Bolsa de Valores de Sao Paulo. 2 diciembre, 2008.  La bolsa de Sao Paulo caía el miércoles, frente a un escenario externo negativo por los temores sobre el crecimiento global, lo que abría espacio el miércoles para una fuerte toma de ganancias en el Bovespa, en una sesión marcada por el vencimiento de operaciones del índice y de sus contratos futuros.
Imagen de archivo de un operador en la Bolsa de Valores de Sao Paulo. 2 diciembre, 2008. La bolsa de Sao Paulo caía el miércoles, frente a un escenario externo negativo por los temores sobre el crecimiento global, lo que abría espacio el miércoles para una fuerte toma de ganancias en el Bovespa, en una sesión marcada por el vencimiento de operaciones del índice y de sus contratos futuros.
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O principal índice da Bovespa fechou em forte queda nesta quinta-feira, na mínima em seis meses, em meio a especulações de que pesquisas previstas para o dia mostrariam maior vantagem da presidente Dilma Rousseff (PT) sobre Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial.

Logo após o fechamento, Datafolha e Ibope revelaram que Dilma assumiu a dianteira na disputa, para além da margem de erro, confirmando os rumores que pressionaram os negócios ao longo de toda a sessão e que fizeram o pregão local se descolar de Wall Street e ofuscar o noticiário corporativo intenso.

O Ibovespa terminou em baixa de 3,24%, a 50.713 pontos, menor patamar desde 15 de abril, fazendo o desempenho no ano ficar negativo em 1,54%. Até a véspera, o acumulado em 2014 estava positivo em 1,75%. O volume financeiro na sessão somou R$ 11,3 bilhões.

"O mercado antecipou-se e diminuiu posições esperando as pesquisas, diante das especulações de que os números mostrariam Dilma na frente fora da margem de erro", disse o analista Ricardo Kim, da XP Investimentos.

No Datafolha, Dilma passou a 53% (ante 52% no levantamento anterior), enquanto Aécio foi a 47% (ante 48%) dos votos válidos. Já o Ibope mostrou Dilma com 54% (ante 49%), enquanto Aécio foi a 46% (ante 51%).

As ações da Petrobras também reverteram os ganhos em 2014 e terminaram negociadas nos níveis de abril, enquanto o papel do Banco do Brasil , que respondeu pela maior queda percentual do índice nesta sessão, com recuo de 9%, ainda tem alta acumulada no ano de 7,65%.

Operadores e analistas têm manifestado insatisfação com as diretrizes econômicas do atual governo, e veem a reeleição de Dilma como continuidade dessas políticas.

Depois de acumular alta de mais de 7% no mês até a semana passada, o índice está agora negativo em 6,3% em outubro.

A forte valorização do dólar sobre o real, que fechou na maior cotação em mais de 9 anos, também por expectativas relacionadas à eleição, respingou na bolsa e amparou os ganhos de papéis de empresas exportadoras, como Fibria, Suzano e Braskem, além de siderúrgicas.

O quadro eleitoral tirou o foco do noticiário corporativo recheado, que incluiu dados de produção recorde da Vale no terceiro trimestre, com 85,7 milhões de toneladas de minério de ferro, excluindo o volume atribuível à Samarco.

Os papéis da Gol recuavam 6,5%, após a empresa aérea divulgar aumento na receita por passageiro no terceiro trimestre, mas "leve queda" no yield, indicador de preços de passagens aéreas. O Itaú BBA disse que os números ficaram abaixo das suas expectativas. O dólar em alta foi mais um componente de pressão negativa.

A safra de balanços destacou os resultados do setor de varejo, com a Cia Hering e a Natura, que divulgaram seus números na quarta-feira. Depois do fechamento, a Lojas Renner divulgou alta de 16,4% no lucro líquido do terceiro trimestre.

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