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Biosev mantém usina em Mato Grosso Sul sem operar após reunião com governo do Estado

29 nov 2017 - 15h38
(atualizado às 18h08)
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A Biosev, uma das maiores processadoras de cana do mundo, manteve a decisão de não operar no próximo ano a usina de Maracaju, em Mato Grosso do Sul, após uma reunião na terça-feira entre o presidente da companhia, Rui Chammas, e o governador do Estado, Reinaldo Azambuja.

Trator em plantação de cana em Flórida, Cuba
1/12/2016 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Trator em plantação de cana em Flórida, Cuba 1/12/2016 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Foto: Reuters

No encontro, realizado em São Paulo, foi discutida justamente uma eventual retomada das atividades industriais da usina, cujas operações, vistas como importantes para o município do Maracaju, foram suspensas no início do mês visando reduzir os custos da empresa.

"A suspensão das operações industriais da unidade da Biosev em Maracaju está mantida para a safra 2018/19", disse a companhia, que é braço sucroenergético da operadora de commodities Louis Dreyfus, em nota enviada à Reuters.

"A Biosev reforça que a decisão contribui para otimizar a utilização de capacidade neste polo e visa capturar sinergia operacional com outras unidades da companhia no Estado, para reduzir seu custo de produção, trazendo ainda mais resiliência para a geração de caixa."

Na nota, a companhia reiterou que a cana proveniente da operação agrícola em Maracaju será direcionada para as unidades Passatempo e Rio Brilhante.

"A empresa seguirá analisando as condições operacionais locais e a demanda de mercado para avaliar a viabilidade de retomada das atividades industriais da Unidade Maracaju em safras futuras", concluiu a Biosev.

A suspensão das atividades em Maracaju ocorreu em um momento em que outras empresas, como Raízen e Glencore, buscam expandir seus negócios, inclusive com a aquisição de usinas em dificuldades financeiras.

O setor sucroenergético brasileiro está de olho na Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), cujo projeto de lei foi aprovado na noite de terça-feira na Câmara dos Deputados.

A expectativa é de que o RenovaBio estimule o uso crescente de renováveis, gere investimentos de 1,4 trilhão de reais e economia de 300 bilhões de litros em gasolina e diesel importados até 2030.

Além disso, o RenovaBio pode dar suporte aos preços do açúcar em 2018, uma vez que estimularia a fabricação de álcool em detrimento do adoçante, segundo o JPMorgan.

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