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Bayer encara 4º julgamento sobre Roundup na cidade-sede da Monsanto

24 jan 2020 - 15h38
(atualizado às 15h44)
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A Bayer está prestes a enfrentar o quarto julgamento nos Estados Unidos por acusações de que seu herbicida Roundup causa câncer, com argumentos iniciais de quatro pacientes com a doença na cidade onde a subsidiária Monsanto foi fundada agendados para esta sexta-feira

REUTERS/Denis Balibouse
REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

O processo representa o primeiro julgamento coletivo na disputa judicial sobre se o glifosato, substância ativa do Roundup, é cancerígeno, sendo também o primeiro julgamento a ocorrer fora da Califórnia.

O julgamento ocorre em St. Louis, onde ficava a sede da Monsanto antes de a Bayer adquirir a companhia em 2018, em um negócio de 63 bilhões de dólares.

Três júris consecutivos consideraram a empresa responsável por casos de câncer e determinaram indenizações de milhões de dólares a cada reclamante. A Bayer está recorrendo dos veredictos.

O mediador indicado judicialmente para os casos, Ken Feinberg, estimou o número de pessoas com processos ligados ao Roundup em mais de 75 mil, enquanto a Bayer aponta ter recebido menos de 50 mil intimações judiciais.

As ações da Bayer tiveram forte queda desde o primeiro veredicto, de agosto de 2018.

Mas os papéis subiram nesta sexta-feira, após reportagem da Bloomberg segundo a qual a companhia poderia chegar a um acordo extrajudicial com parte das pessoas que moveram ações, o que levaria a um pagamento total de cerca de 10 bilhões de dólares.

Operadores afirmam que o mercado aprova a ideia de que a empresa feche um acordo sobre os processos, embora alguns alertem que a perspectiva de um acerto abrangente é incerta.

Analistas estimaram que o valor de um acordo dessa natureza poderia ficar entre 8 bilhões e 12 bilhões de dólares.

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