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Banco Central inicia reunião para decidir juros; mercado espera manutenção da Selic em 15%

Decisão que deve colocar fim no ciclo de aperto monetário será divulgada na quarta-feira, 30

29 jul 2025 - 04h59
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Resumo
O Banco Central inicia reunião do Copom para decidir a taxa Selic, com expectativa de manutenção em 15%, encerrando o ciclo de aperto monetário iniciado em 2024, apesar de projeções de inflação acima da meta.
Diretores do Banco Central do Brasil.
Diretores do Banco Central do Brasil.
Foto: Raphael Ribeiro/ Banco Central

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), se reúne nesta terça e quarta-feira, 29 e 30, para definir a nova taxa básica de juros da economia brasileira. A expectativa majoritária no mercado financeiro é de manutenção da taxa Selic em 15,00% a.a., encerrando o ciclo de aperto monetário iniciado em setembro de 2024.

Em junho, na última reunião do Copom, o BC elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, de 14,75% para 15% ao ano. No comunicado, indicou a interrupção da alta da Selic na reunião desta semana e antecipou a estratégia de manutenção dos juros em patamar contracionista por um período bastante prolongado.

De acordo com o banco Itaú, a decisão pela manutenção dos juros em 15% ao ano será unânime e deve refletir a avaliação de que, apesar das projeções de inflação ainda acima da meta, os efeitos defasados da política monetária seguem em curso, enquanto a elevada incerteza global demanda cautela adicional --especialmente em um contexto de nova escalada tarifária.

Está prevista para entrar em vigor na sexta-feira, 1º de agosto, a tarifa de 50% prometida por Donald Trump, para todos os produtos brasileiros vendidos ao mercado norte-americano. Pelo menos até o momento, não há o menor sinal de que esse movimento poderá ser revertido ou adiado.

Com as incertezas dos impactos do choque na pauta comercial na taxa de câmbio e na oferta interna, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) acredita que a manutenção da sinalização da parada temporária do ciclo de ajustes seja, no momento, a estratégia mais adequada para a convergência da inflação à meta.

No acumulado em 12 meses, a inflação soma 5,35%, acima do teto da meta que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

A autoridade monetária projeta que a inflação caia para dentro do intervalo permitido da meta no 1º trimestre de 2026. Boletim Focus divulgado na segunda-feira, 28, pelo BC mostra uma ligeira melhora nas expectativas do mercado para a inflação. A estimativa de inflação para 2025 caiu de 5,10% para 5,09%. 

No mercado, as expectativas indicam que a Selic só deve começar a cair no fim de 2025 ou no começo do próximo ano. A Selic em um patamar de 15% por longo prazo beneficia os investidores de renda fixa, que verão um aumento no rendimento. Por outro lado, quem quer financiar um imóvel pode se deparar com taxas de juros mais altas e, com isso, precisar atrasar o sonho da casa própria.

Fonte: Redação Terra
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