Script = https://s1.trrsf.com/update-1765224309/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Atendimento em domicílio é diferencial no trabalho com elite

6 jun 2012 - 08h02
Compartilhar

Representando apenas 12% da população brasileira, as classes A e B são responsáveis por 33,6% das compras de roupas no País, segundo o Instituto Data Popular. Atentos a esse mercado - em especial à classe A -, empresas que lidam com moda têm se preocupado em prestar serviços que atendam ao apetite desse público, chegando ao ponto de fazer com que as mercadorias cheguem a seus lares e locais de trabalho.

Mercado de alfaiataria é um exemplo daqueles que lucram com serviços especializados
Mercado de alfaiataria é um exemplo daqueles que lucram com serviços especializados
Foto: Dreamstime / Especial para Terra


Esse é o caso da Alfaiataria Persona, que, sediada no reduto da elite paulistana dos Jardins, presta serviços em domicílio para a confecção de ternos sob encomenda. A loja foi fundada pelo consultor de estilo e alfaiate Luiz Aziz Neto. Oriundo de uma família que trabalhava com confecção e venda de tecidos, Luiz passou três meses estudando modelos de lojas em Milão, Itália. Na cidade, o executivo adaptou seu plano original, de selecionar tecidos para ternos que pudesse revender no Brasil, e decidiu que iria trabalhar diretamente com o público consumidor.



Exatamente pela sua característica personalizada, por poupar tempo e garantir a privacidade do cliente, Luiz enxergou na alfaiataria um negócio em expansão. "A alfaiataria em casa tem uma atmosfera diferenciada da de uma loja como a Zara, com produtos todos pré-modelados. O cliente escolhe o tecido, a padronização da roupa, prova. É outro tipo de aquisição", diz.



Hoje, sua empresa presta serviços principalmente para compradores com altos cargos na hierarquia pública ou privada, como juízes, advogados, políticos e executivos. Empresas que querem melhorar a apresentação de seus representantes também buscam seus serviços.



Muito além de tirar as medidas e trabalhar na confecção das peças, o serviço da loja consiste em avaliar o cliente, seu status e gostos pessoais, seu tom de pele e tipo físico, os meios em que circula e também as peças já disponíveis em seu guarda-roupa.



Venda em domicílio

Não é só com serviços de alfaiataria, no entanto, que lojas de roupas buscam formas alternativas de atingir a classe A. Muitos negócios também se movimentam para levar produtos já prontos para os clientes de elite.



Um serviço comum entre pessoas de alto poder aquisitivo é o do

personal shopper

. Ele consiste em enviar até determinadas lojas um

personal stylist

que realiza a seleção de determinados produtos. Dependendo da relação da pessoa com o negócio, ela deixa então um cheque caução com os vendedores e leva os produtos até o comprador. Esse escolhe aquilo que lhe interessa, paga e manda o resto de volta.



Outras lojas têm operações diretamente com os clientes. É comum negócios de luxo manterem bancos de dados detalhando o gosto e a medida de seus compradores. Quando há necessidade, os clientes cadastrados ligam para a butique e detalham o tipo de roupas que precisam. Opções são enviadas por officeboys, que retornam depois com máquinas de cartão de crédito para o pagamento dos itens escolhidos.



"Prestei uma consultoria para uma loja muito elitizada em Salvador que tinha problemas em chegar até clientes, muitos deles artistas que não iam até o local. Depois que montamos o sistema de cadastro e entregas, as vendas triplicaram", conta a

personal stylist

Titta Aguiar, de São Paulo.



Em alguns casos, grandes grifes enviam seus profissionais para trabalhar diretamente com os compradores em suas casas ou locais de trabalho. "Nesse caso, são sempre gerentes ou funcionários muito bem preparados", conta Titta.

Fonte: Cross Content
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra