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Argentina limita compra de dólares a US$ 2 mil mensais por pessoa

Sobre as compras de dólares incidirá um imposto de 20%, a não ser que as divisas permaneçam depositadas por ao menos 365 dias

27 jan 2014 - 14h03
(atualizado às 14h04)
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Os poupadores argentinos poderão comprar até US$ 2 mil por mês se estiverem em dia com seus impostos, informou nesta segunda-feira o governo ao dar os primeiros detalhes sobre a flexibilização dos rigorosos controles cambiais do País.

Além disso, o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, disse a jornalistas que o governo voltou atrás do anúncio de reduzir de 35% a 20% o imposto que os argentinos devem pagar sobre os gastos que realizarem com cartão de crédito no exterior.

Sobre as compras de dólares incidirá um imposto de 20%, a não ser que as divisas permaneçam depositadas em uma conta bancária por ao menos 365 dias, quando estarão liberadas do tributo. A medida busca reconstituir as reservas do banco central, já que as contas em divisas estrangeiras têm um depósito compulsório de 100% no BC.

A administração da presidenta Cristina Kirchner anunciou na sexta-feira a flexibilização do controle cambial em vigor desde o fim de 2011 para aliviar a pressão sobre o mercado, uma vez que o peso sofreu forte desvalorização na semana passada.

O peso encerrou a sexta-feira com uma leve baixa de 0,06%, a 8,005 pesos por dólar, acumulando perda superior a 20% este ano. Na quinta-feira ele havia caído 11%, a maior perda em quase 12 anos.

A Argentina atravessa uma crise cambial devido à escassez de dólares pela fraqueza das exportações, uma inflação galopante, falta de investimento estrangeiro e impossibilidade de financiar-se no mercado internacional de capitais após o default de 2002.

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