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Paola Bracho é a vilã que gostaríamos de ver em toda novela

3 nov 2016 - 09h59
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Má, muito má: a gargalhada sinistra da personagem diverte a web (Foto: Reprodução/YouTube)
Má, muito má: a gargalhada sinistra da personagem diverte a web (Foto: Reprodução/YouTube)
Foto: Sala de TV

Exagerada, debochada, excêntrica, maléfica, peçonhenta, ardilosa… Paola Bracho permite adjetivação infinita. A antagonista de A Usurpadora reúne o melhor do pior em matéria de vilania.

O anúncio da sétima exibição da trama mexicana no SBT alvoroçou as redes sociais. Silvio Santos decidiu reexibir a produção a partir de segunda-feira (7), às 13h, servindo de propulsor no Ibope para o Fofocando de Leão Lobo, Mamma Bruschetta, Mara Maravilha, Leo Dias e Homem do Saco.

No ar desde o início de agosto, o programa está com média geral de 5 pontos, abaixo da audiência das outras atrações da faixa vespertina da emissora. A Usurpadora tem potencial de entregar um bom número de telespectadores e, assim, turbinar o desempenho das fofocas.

Exibida no Canal de las Estrelas, da Televisa, entre fevereiro e julho de 1998, A Usurpadora estreou no Brasil em junho do ano seguinte - e, desde então, jamais saiu da memória dos noveleiros que amam odiar uma boa vilã.

Com arrogância patológica e sarcasmo ilimitado, Paola Bracho é uma das maiores inspiradoras de memes da internet brasileira. Tornou-se referência de humor até para quem nunca viu um único capítulo do folhetim.

Na comparação com famosas vilãs brasileiras, a mexicana ostenta a empáfia de Odete Roitman ('Vale Tudo'), a luxúria de Carminha ('Avenida Brasil'), a cafonice de Nazaré 'Raposa Felpuda' Tedesco ('Senhora do Destino'), a dissimulação de Laura 'Cachorra' ('Celebridade'), a ambição desmedida de Maria de Fátima ('Vale Tudo') e a inveja da irmã gêmea boazinha (Paulina), como Raquel tinha de Ruth ('Mulheres de Areia').

E ainda há em Paola aquele tempero apimentado típico da teledramaturgia mexicana: figurino estrambólico, maquiagem carregada e, acima de tudo, a interpretação farsesca de Gabriela Spanic, atriz venezuelana que tinha 25 anos quando estrelou A Usurpadora.

Para deixar a vida com cara de ficção, Gabriela também tem uma irmã gêmea, Daniela, e já enfrentou uma Paola Bracho na vida real - uma assessora argentina que tentou envenenar a atriz e sua família. Denunciada, ficou dois anos na cadeia.

Ao ser libertada, a criminosa entrou para o elenco de uma novela, além de ameaçar contar os 'podres' da ex-patroa, inclusive detalhes sexuais. Os bastidores de A Usurpadora são outra novela -  para diversão dos fãs nos mais de 100 países que já a exibiram.

Paola sensualizando: ela tem um pouco de várias vilãs brasileiras (Foto: Divulgação/SBT)
Paola sensualizando: ela tem um pouco de várias vilãs brasileiras (Foto: Divulgação/SBT)
Foto: Sala de TV
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