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Gritos de ‘Fora Temer’ interrompem repórter ao vivo na Globo

Telejornal ‘SP1’ mostrava o caos no transporte de trens em SP quando um anônimo roubou a cena

25 jun 2018 - 08h41
(atualizado às 11h56)
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Por volta das 7 da manhã desta segunda-feira (25), o repórter Victor Bonini relatava no SP1 a superlotação num trem da CPTM, na estação USP Leste, em São Paulo, quando foi atrapalhado por gritos de ‘Fora Temer’.

O repórter Victor Bonini interagia com Rodrigo Bocardi quando teve seu trabalho prejudicado
O repórter Victor Bonini interagia com Rodrigo Bocardi quando teve seu trabalho prejudicado
Foto: Reprodução/Facebook @boninivictor / Reprodução/Facebook @boninivictor

O homem anônimo, que não apareceu diante da câmera, insistiu no protesto, obrigando o jornalista a finalizar a narração. Antes de sair do ar, Bonini fez uma expressão de descontentamento por ter a transmissão interrompida.

No estúdio, o âncora Rodrigo Bocardi não ignorou o fato: disse que aquela manifestação contra o presidente Michel Temer era consequência dos problemas enfrentados pelo cidadão comum no dia a dia no País.

Mais cedo, o apresentador havia direcionado duras críticas aos governantes enquanto acompanhava outras imagens de vagões lotados nas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A Globo já teve inúmeras transmissões ao vivo (o chamado ‘link’) prejudicadas por gritos, gestos obscenos, ameaças e até agressões físicas aos repórteres. As equipes da emissora se tornaram ‘alvo fácil’ para quem quer protestar contra os políticos e até o próprio canal.

Um dos episódios mais graves aconteceu em outubro de 2011. Monalisa Perrone, hoje âncora do Hora1, reportava ao vivo a respeito da saúde do ex-presidente Lula, diante do Hospital Sírio-Libanês, quando um homem a derrubou. Após se levantar, ela passou o microfone a outro repórter da Globo, que assumiu a cobertura.

A recorrência dos episódios de ameaças e agressões a suas equipes fez a Globo escalar seguranças para acompanhar as transmissões externas. Mas nem todo ‘link’ conta com esse suporte ao trabalho de repórteres, cinegrafistas e técnicos.

Esse esquema de segurança será ampliado nos próximos meses. Prevê-se o recrudescimento de atos violentos contra profissionais da emissora durante a campanha presidencial.

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