Samuel de Assis é internado no Rio e médico analisa diagnóstico grave: 'Exige atendimento imediato'
Samuel de Assis é internado no Rio aos 43 anos após passar mal; saiba o que aconteceu
O ator Samuel de Assis, conhecido por sua atuação em Vai na Fé, foi internado no Rio de Janeiro nesta semana após sofrer um pico de pressão arterial. Segundo apuração do Portal LeoDias, ele recebeu atendimento médico imediato e segue em observação.
O episódio acendeu o alerta sobre a importância de identificar os sinais de crise hipertensiva, condição que pode ter consequências graves se não tratada adequadamente.
O que é um pico de pressão
De acordo com o cardiologista Dr. Bruno Pinotti Correia, um pico de pressão ocorre quando os níveis arteriais ultrapassam 14 por 9 (140/90 mmHg). "Uma única medição acima desse limite pode não ser suficiente para diagnosticar hipertensão, sendo necessárias múltiplas aferições em diferentes momentos do dia", explicou o médico.
Ele destaca que uma crise hipertensiva é caracterizada por uma elevação abrupta dos níveis. "Um aumento de 11 por 7 para 18 por 10 já é considerado um pico pressórico", acrescentou.
Sintomas e sinais de alerta
Em muitos casos, a hipertensão não apresenta sintomas. No entanto, Dr. Bruno ressalta que alguns quadros exigem atenção imediata. "Sintomas como dor no peito, palpitações, dor que irradia para o braço, mandíbula ou costas, e dor em aperto de forte intensidade exigem atendimento médico imediato, incluindo a realização de um eletrocardiograma", alertou.
Segundo o especialista, dores de cabeça ou desconforto na nuca podem aparecer, mas nem sempre estão diretamente relacionadas ao aumento da pressão. "É mais comum a dor de cabeça elevar a pressão do que o contrário", explicou.
Fatores de risco
Entre os principais fatores que favorecem crises hipertensivas estão estresse, ansiedade, tabagismo, consumo excessivo de sódio e sedentarismo. "A chamada síndrome do jaleco branco, quando a pressão sobe em ambientes médicos por ansiedade, e a hipertensão mascarada, quando os níveis são normais no consultório, mas elevados em casa, também podem ser perigosos", afirmou o cardiologista.
Tratamento e prevenção
O tratamento depende de uma avaliação individualizada, incluindo mudanças de estilo de vida e, quando necessário, uso de medicamentos como inibidores da ECA, diuréticos tiazídicos, bloqueadores de canais de cálcio e bloqueadores dos receptores de angiotensina.
"Além de controlar a hipertensão, é fundamental investigar causas secundárias e selecionar a medicação mais adequada para cada paciente", concluiu Dr. Bruno. A prática regular de atividades físicas, a redução do sal na dieta e a interrupção do tabagismo estão entre as medidas mais eficazes para prevenir novos episódios.
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