"Que ele arrume um bom advogado", diz delegado que investiga sertanejo
"É bom que ele arrume um bom advogado". Baseado nos indícios recolhidos até agora, essa é a opinião do delegado Dr. Francisco Carlos de Sá, da Polícia Civil da Bahia, a respeito do que Marcelo poderia fazer a partir de agora para se defender de uma possível acusação na Justiça baseada no artigo 244 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) - exploração sexual ou favorecimento à prostituição.
Na madrugada desta sexta-feira (5), o tio de uma jovem de 14 anos registrou boletim de ocorrência contra o cantor da dupla João Lucas e Marcelo - do hit Eu Quero Tchu, Eu Quero Tchá - acusando-o de abusar sexualmente da sobrinha no quarto de um hotel em Barreiras, no interior baiano. Ouvida, a garota, que completa 15 anos neste sábado (6), negou ter feito sexo com o sertanejo, mas confirmou que permaneu com ele no dormitório por 40 minutos, período no qual trocou carícias e tirou parte da roupa.
O delegado confirmou ao Terra que os poucos indícios juntados até agora para o inquérito, cujo prazo para ser concluído é de 30 dias, demonstram culpa do acusado. "Ao que tudo indica ele será indiciado. Os indícios contra ele são muito fortes", afirmou Carlos de Sá. Se o prognóstico for confirmado, a acusação será enviada ao Ministério Público, que decidirá se leva o caso a Justiça ou não.
A pena para o crime pelo qual Marcelo é investigado vai de 4 a 10 anos de reclusão, além de pagamento de multa. "A situação dele é complicada", resumiu o delegado.