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"Sentir medo é bom", diz Hatchets sobre expectativa para Planeta Terra

11 set 2013 - 08h08
(atualizado em 8/10/2013 às 13h46)
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Eles mesclam influências do disco dos anos 1970 e da dance music das décadas de 1980 e 1990, sem dispensar o sintetizador. Formada no final de 2009, a banda brasileira Hatchets se prepara para sua maior apresentação até o momento, que acontece no Planeta Terra Festival 2013, em 9 de novembro, no Campo de Marte, em São Paulo. Dois meses antes de subirem ao palco, o baterista Vinícius Militão falou sobre as expectativas do grupo: “acho que o maior momento de ansiedade vai ser na hora de entrar ali. Mas é legal, sentir medo é bom. Estamos gostando desse medo”.

Lana Del Rey foi até a casa de alguns amigos, em Beverly Hills, na Califórnia, nos Estados Unidos
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Foto: The Grosby Group

Além de Vinícius, Gabriel Militão (guitarra e vocais), Otávio Valezi (baixo), André Matt (sintetizador) e Paikan Gonzales (guitarra) completam o grupo, que ganhou visibilidade na cena musical a partir de 2011, com o lançamento do EP City Skylines. No ano seguinte, eles receberam o apelido de "banda das pool parties" e chamaram atenção tanto no Brasil quanto fora do País, com destaque para os singles Too Cold To Be Mine e Chinese New Years Love, ambos com produção de Darren Lawson (Bloc Party/White Lies/Klaxons). 

Apesar do ritmo dançante que tem como inspiração bandas como LCD Soundsystem, Holy Ghost! e “um pouco de Daft Punk”, segundo Vinícius, o apelido de “banda das pool parties" surgiu quando a banda promoveu uma festa na piscina de um hostel na capital paulista para arrecadar dinheiro para a gravação de um videoclipe. “Mas deu tão certo que o pessoal pediu a segunda edição, e depois a terceira... E hoje já está na sétima edição. Então começamos a ser chamados assim”, explicou o baterista.

Formação e influências

O vocalista Gabriel e o baterista Vinícius são primos e começaram a se interessar pela música aos 12 anos. Anos depois, em 2009, quando estavam na faculdade e já haviam desistido da carreira musical, Gabriel conheceu os outros integrantes do que viria a ser o Hatchets. “Desde então éramos um quarteto e cada um trazia a sua influência, então a gente tocava muita coisa, mas a banda não tinha uma identidade”, relembrou Vinícius, ao contar que, com a entrada de André Matt (sintetizador), o grupo finalmente passou a fazer um som mais voltado para o eletrônico.

Com a busca de novas referências, como Hot Hot Heat e Kasabian, a identidade da banda começou a tomar forma. Segundo o baterista, dois pontos ajudaram a delinear a proposta do Hatchets: “a entrada do sintetizador e não tentar pegar as influências de todas as bandas que a gente gostava”.

“Procuramos não nos prender só ao lance da música, de ouvir um CD de uma banda e seguir por essa linha. A gente procura entender qual é a cultura por trás de tudo aquilo. Então, se gostamos das bandas de Nova York ou de Manchester, por exemplo, buscamos o que eles vestiam, para onde eles saíam, que livro eles liam, para que compusessem determinada música. Fora isso, a gente também procura trazer o que vivemos, o que fazemos à noite, as pessoas que a gente conhece. Tudo isso é referência para fazermos as músicas”, completou.

O que esperar do show

A preparação para o show no Planeta Terra começou assim que o Hatchets foi anunciado oficialmente. “Quando anunciaram, a gente sentou e conversou sobre o que podemos fazer de diferente no show, mas de uma forma que não se perca o que já fazemos”, comentou Vinícius, que ao lado dos outros integrantes realizou sua maior apresentação até o momento no Cine Joia, na capital paulista. “Estamos acostumados a tocar um do lado do outro, então dessa vez vamos ter um espaço maior, um público maior”.

Sem deixar de lado “o lance de se divertir com o momento”, Vinícius garante que o público poderá esperar o verdadeiro Hatchets no palco do Planeta Terra. “Além do LCD Soundsystem, Holy Ghost! e Daft Punk, a gente também tem uma peculiar influência, na verdade bem grande, das bandas de dance music do final dos anos 1980 e começo dos anos 1990”, detalhou Vinícius.

“Porque, por mais que seja contraditório e que o pessoal leve como uma coisa meio trash, a dance music tem total influência na música eletrônica de hoje. E vocês vão conseguir ver essa influência no show do Planeta Terra”, adiantou o músico.

Fonte: Terra
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