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No velório de Chorão, Canisso diz que Charlie Brown deve continuar

7 mar 2013 - 11h36
(atualizado às 12h12)
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Canisso, baixista do Raimundos, esteve presente no velório de Chorão, na Arena Santos, na manhã desta quinta-feira (7), na Baixada Santista
Canisso, baixista do Raimundos, esteve presente no velório de Chorão, na Arena Santos, na manhã desta quinta-feira (7), na Baixada Santista
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Canisso, baixista da banda Raimundos, esteve no velório de Chorão, na manhã desta quinta-feira (7), na Arena Santos, na Baixada Santista. Mantendo as devidas proporções, ao falar sobre a continuidade da banda Chalie Brown Jr., o músico comparou a morte de Chorão com a saída de Rodolfo do Raimundos.

"Acho que a banda deveria continuar. A banda nunca é um cara só. Seria um tributo à memória do Chorão. Ele criou um estilo que não deve morrer. Uma música que transitava com facilidade entre os ritmos rap, rock, etc. É uma história parecida, que só agora estamos conseguindo superar. Eles vão tirar de letra", disse.

Rodolfo foi vocalista da banda Raimundos até 2001, quando resolveu deixar a banda. Canisso também chegou a sair do grupo em 2002, mas retornou e hoje toca com Digão, Marquim e Caio Cunha. Canisso opinou que a trajetória do Raimundos e do Charlie Brown é muito parecida. "Meio que pavimentamos o caminho. Rachamos o palco. Amizade acima de qualquer coisa", disse.

O baixista disse também que encara a morte de Chorão como uma perda pessoal, "como de um membro da família". Sobre o estado depressivo em que o cantor se encontrava, Canisso não achou que era tão grave. "Sentia que ele estava deprimido, principalmente pelos problemas de relacionamento, mas não achava que era algo tão sério", finalizou.

Morte de Chorão

Alexandre Magno Abrão, o Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr., foi encontrado morto em casa, no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, na última quarta-feira (6). Ele tinha 42 anos de idade. O motorista do cantor o encontrou desacordado e telefonou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Chorão quebrava tudo quando se sentia perseguido, diz delegado:

A Polícia Militar recebeu um chamado para averiguação de morte natural na residência do cantor às 5h18. O corpo foi encontrado no local e será examinado pela perícia. Inicialmente, o caso seria investigado pelo 14° DP, mas seguirá com o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). As causas da morte ainda são desconhecidas e o laudo sairá em 30 dias.

Segundo o delegado do DHPP Itagiba Franco, Chorão tinha um quadro psicótico de perseguição. "Ele estava com machucados no corpo e encontramos um buraco na parede e o ar condicionado do apartamento quebrado, o que pode indicar socos ou chutes por parte do músico. O apartamento estava em total abandono e isso foi o que mais chocou", afirmou, em entrevista coletiva.

Sônia Abrão, apresentadora e prima de Chorão, não acredita que o cantor tenha cometido suicídio. "Ele prezava muito a família para tirar a própria vida", disse. Enquanto familiares de Chorão aguardavam em uma pequena sala do IML de São Paulo, Ricardo, irmão do cantor, e Graziella, ex-mulher do vocalista, iniciaram uma ríspida discussão, que pôde ser vista e ouvida da área externa do local. Foi possível constatar que Ricardo claramente xingou Graziella de "puta" e, posteriormente, foi para cima dela, com o intuito de lhe dar um empurrão. O contato só não ocorreu porque familiares os separaram e pediram por calma.

Diversas celebridades como Xuxa, Angélica, Serginho Groisman, Luciano Huck e Negra Li lamentaram a morte do cantor. O Santos FC emitiu uma nota oficial de pesar. No próximo jogo, o time entrará de luto no campo e fará um minuto de silêncio.

O enterro do cantor Chorão, que foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira (6), será realizado nesta quinta-feira (7), às 17h.

Fonte: Terra
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