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Julia Ducournau busca segunda Palma de Ouro em Cannes com ousado "Alpha"

Surpresas, novos filmes na competição e um último filme brasileiro estreando no Festival de Cannes marcam o início da segunda e última semana do maior festival de cinema do mundo. "Alpha", da francesa Julia Ducournau, entrou nesta segunda-feira (20) na disputa pela Palma de Ouro.

20 mai 2025 - 10h45
(atualizado às 12h00)
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Surpresas, novos filmes na competição e um último filme brasileiro estreando no Festival de Cannes marcam o início da segunda e última semana do maior festival de cinema do mundo. "Alpha", da francesa Julia Ducournau, entrou nesta segunda-feira (20) na disputa pela Palma de Ouro. 

A diretora francesa Julia Ducournau e o ator de "Alpha", Tahar Rahim, em Cannes.
A diretora francesa Julia Ducournau e o ator de "Alpha", Tahar Rahim, em Cannes.
Foto: AFP - JULIE SEBADELHA / RFI

Adriana Brandão, enviada especial da RFI a Cannes

Uma segunda Palma de Ouro Honorária, mantida em segredo até o último minuto, foi entregue na noite dessa segunda-feira ao ator americano Denzel Washington, de 70 anos, pelo conjunto de sua carreira. Ele recebeu o prêmio das mãos de Spike Lee.

O último filme do cineasta americano, "Highest 2 Lowest", estreou em Cannes, fora da competição. A produção, que conta a história de um magnata do setor musical, interpretado por Denzel Washington, é uma adaptação de "Céu e Inferno", realizado por Akira Kurosawa, em 1963. 

Na competição oficial, "Alpha", da francesa Julia Ducournau, exibido na noite de segunda-feira, dividiu a crítica. A trama aborda o surgimento de uma pandemia, transmitida por agulhas contaminadas, que transforma os corpos dos doentes em escultura de mármore, antes de virarem pó.  

O drama alegórico, narrado do ponto de vista de uma adolescente que mora sozinha com a mãe médica, explora temas como luto, traumas intergeracionais e vínculos familiares. O filme é sobre o "medo como herança", disse a diretora em entrevista à RFI.  

"Alpha" tem uma abordagem ousada e corpos em transformação que caracterizam a obra da cineasta. Julia Ducournau busca uma segunda Palma de Ouro, depois de "Titane" em 2021. 

"Um simples acidente" 

Dois novos longas entram na disputa nessa terça-feira. "Um Simples Acidente", do renomado diretor iraniano Jafar Panahi, explora as consequências imprevisíveis de um acidente aparentemente trivial.  

Como outros filmes precedentes do diretor, o longa foi rodado clandestinamente em Teerã e até o último momento havia dúvida sobre a presença do cineasta dissidente em Cannes. Mas Jafar Panahi conseguiu sair do Irã e vai passar pelo tapete vermelho do festival pela primeira vez em 15 anos. 

O outro longa é "Fuori" (Lá fora), do italiano Mario Martone. A produção conta a história de uma escritora frustrada, que acaba na cadeia, onde reencontra o desejo de viver e escrever. 

Atrizes-diretoras 

Pela primeira vez na sua carreira, Scarlett Johansson passa pelo tapete vermelho de Cannes não como atriz, mas como cineasta. Ela apresenta nesta terça-feira na seção Um Certo Olhar "Eleanor the Great", primeiro filme que dirige. Johansson é a segunda estrela de Hollywood a apresentar um longa no Festival de Cannes este ano, depois de Kristen Stewart, que apresenta "The Chronology of Water". 

E nesta terça-feira tem mais cinema brasileiro no Festival de Cannes. O curta-metragem "Samba Infinito", de Leonardo Martinelli, com participação especial de Gilberto Gil e Camilla Pitanga, estreia na competição da mostra paralela Semana da Crítica.  

RFI A RFI é uma rádio francesa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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