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Gestão financeira: o que o empresário precisa saber para manter a saúde da empresa

17 jul 2025 - 13h38
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Encarar os custos como parte da estratégia e não apenas como função do departamento financeiro, é essencial para preservar a operação eficiente e saudável

Mateus Machry
Mateus Machry
Foto: Foto divulgação / Márcia Piovesan

Uma boa gestão financeira pode ser a diferença entre o crescimento sustentável e o colapso de uma empresa. Segundo o gestor empresarial Mateus Machry, negligenciar esse aspecto é como dirigir um carro potente sem volante: o acidente é apenas uma questão de tempo. "A gestão financeira é o sistema nervoso do negócio. Sem ela, o empresário toma decisões emocionais, trabalha no escuro e entra em modo de sobrevivência, apagando incêndios todos os dias", afirma.

Com dados concretos, é possível sair do improviso e adotar uma abordagem estratégica. Quando a gestão financeira é estruturada, Machry ressalta que o empresário passa a enxergar com clareza onde o dinheiro entra, onde está sendo desperdiçado e quais áreas precisam de atenção.

Planejamento financeiro: o primeiro passo

Planejar financeiramente não é apenas prever faturamento. Envolve criar cenários, mapear custos fixos e variáveis, definir metas claras e margens mínimas, além de acompanhar os números de forma contínua. "Planejar é transformar visão em números e sonho em estrutura. Mas isso só funciona com dados reais, não com achismos", alerta Machry.

Conforme o especialista, empresas que ignoram essa etapa pagam caro. Elas enfrentam dívidas, demissões e até o fechamento. A improvisação pode até funcionar por um tempo, mas não garante resultados sustentáveis.

Custos sob controle: questão de sobrevivência

Controlar custos não é apenas desejável, é vital. Muitos acreditam que vender mais resolve tudo, no entanto, essa lógica pode ser perigosa, pois aumentar o faturamento sem controle de despesas pode apenas acelerar o colapso. "Lucro não vem apenas do que entra, mas também do que sai. Uma empresa boa não é a que mais fatura, é a que transforma receita em margem real", explica.

Fluxo de caixa e dívidas: equilíbrio é essencial

A saúde financeira de uma empresa depende diretamente do controle do fluxo de caixa, que deve ser monitorado diariamente, projetando entradas, saídas e evitando ilusões com saldos bancários. Além disso, é necessário discernimento ao contrair dívidas ou buscar financiamentos.

O gestor empresarial destaca que a dívida só é ruim quando não se sabe por que foi feita ou como será paga. Se for estratégica, com prazo e retorno definidos, pode acelerar o crescimento. Financiamentos, por sua vez, devem ser encarados como ferramentas. Se mal utilizados, podem comprometer a empresa. Antes de buscar capital externo, é fundamental avaliar se não há problemas internos de gestão que precisam ser resolvidos.

Saúde financeira não se trata apenas de crise

A gestão financeira deve ser rotina, e não uma reação à crise. Cuidar das finanças deve ser tão automático quanto escovar os dentes ao acordar. Machry lembra que a gestão financeira não é remédio, é vitamina. "Quem só cuida da empresa quando ela adoece, vive à base de socorro, remédio e oração", pontua.

Para manter a empresa saudável, o especialista comenta que é primordial investir em conhecimento, manter relatórios atualizados e tomar decisões com base em dados, não em intuição. Crescimento sustentável só é possível com uma gestão financeira sólida e contínua.

Márcia Piovesan
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