Viva? Corpo baleado na cabeça não era de Japinha do CV; saiba
Japinha do CV está viva? Corpo baleado na megaoperação não era da "musa do crime"; veja detalhes
O mistério a respeito da morte da Japinha do CV, uma das mandantes do Comando Vermelho no Rio de Janeiro, continua sendo investigado pela polícia. A "musa do crime" foi dada como morta na megaoperação que aconteceu na última terça-feira nos complexos do Alemão e da Penha, e que matou 121 pessoas. Agora, mais um capítulo foi acrescentado ao caso.
Em áudios obtidos pela coluna Na Mira, do portal Metrópoles, policiais dizem que o corpo encontrado baleado e usando roupas camufladas não é de Penélope, mas sim de um homem. As imagens viralizaram no dia da megaoperação.
A suposta morte de Penélope foi fotografada e publicada na web com as imagens borradas. É possível ver o corpo estirado no chão vestindo um conjunto camuflado, a mesma roupa que os soldados do Comando Vermelho usavam no dia da operação. Porém, a PCERJ (Polícia Civil do Rio de Janeiro) nunca confirmou sua morte.
Segundo Mirelle Pinheiro, dois corpos ainda não foram identificados por falta de registros papiloscópicos, de arcada dentária ou de DNA. Entretanto, sabe-se que ambos os corpos são masculinos.
Durante o final de semana, internautas investigaram as fotos que circularam na mídia. Para alguns, não se trata do maior nome feminino do tráfico, pois as pernas e os pés das imagens parecem ser de um homem. Outra foto vazada na web mostra uma pessoa com o rosto perfurado por um tiro. Para alguns, trata-se de um rosto masculino.
Quem era Japinha do CV?
Segundo informações da polícia, Penélope fazia parte da linha de frente do Comando Vermelho e era considerada uma das integrantes mais próximas dos chefes da facção. Japinha do CV aparecia com frequência em vídeos nas redes sociais, exibindo armas, consumindo entorpecentes e participando de coreografias que viralizavam na internet.
Ainda de acordo com a polícia, Penélope atuava na segurança de rotas de fuga e na proteção de áreas consideradas estratégicas para o tráfico. Durante a ação, ela teria resistido à abordagem e atirado contra os agentes. A troca de tiros terminou com 121 mortos, entre eles, quatro policiais e 117 suspeitos. A jovem acabou atingida no rosto e morreu ainda no local.