Virginia Fonseca bate de frente com quem criticou seu samba
Virginia Fonseca bate de frente com quem criticou seu samba na coroação da Grande Rio 2025; veja
estreia de Virginia Fonseca como Rainha de Bateria da Grande Rio era um dos eventos mais aguardados do pré-Carnaval, mas o que realmente viralizou não foi a sua roupa ou seu samba, e sim um passo específico apelidado carinhosamente (e ironicamente) de "agachadinha". A coreografia gerou uma onda de memes e críticas nas redes sociais, reacendendo o eterno debate sobre a presença de celebridades e influenciadores à frente das escolas de samba.
A Defesa da Coreografia
Durante uma live, Virginia fez questão de se pronunciar sobre a polêmica. Visivelmente tranquila, ela rebateu a crítica de que seu movimento seria um sinal de falta de "samba no pé" autêntico, defendendo que o passo não foi improvisado. Pelo contrário, ela afirmou que a "agachadinha" faz parte da coreografia oficial da Grande Rio e é executada pelas próprias passistas."A escola fazia há anos... É uma coreografia da escola da Grande Rio. Santinha (a professora de samba) me passou. Tem trechos do samba que têm coreografia, não é sambando o tempo inteiro," explicou Virginia.
O argumento da influenciadora, de que o movimento só ganhou tamanha repercussão após ser executado por ela, levanta um ponto crucial: o poder de viralização que sua imagem carrega. O que antes era um detalhe da agremiação, se tornou um meme nacional graças ao engajamento da influenciadora, quer seja ele positivo ou negativo. A própria professora de samba da Grande Rio, Luciane Santinha, reforçou a versão da Rainha, confirmando que o passo integra a tradição coreografada da escola.
O Choque Entre Marketing e Tradição
A controvérsia da "agachadinha" é um microcosmo do dilema que o Carnaval enfrenta: como conciliar a tradição histórica do samba com a necessidade de visibilidade midiática e patrocínio. A escolha de Virginia Fonseca, que possui milhões de seguidores e um impacto publicitário inegável, para suceder uma sambista aclamada como Paolla Oliveira, simboliza essa transição.
Críticos tradicionais do Carnaval argumentam que o posto de Rainha de Bateria deve ser reservado a mulheres que dominam o samba no pé de raiz, enquanto as escolas, cada vez mais, buscam figuras com forte apelo midiático para atrair cobertura e dinheiro. Virginia, ao responder às críticas com leveza e defendendo a coreografia da escola, mostra que está focada em seu comprometimento com a agremiação, tratando a polêmica como um custo de ser um fenômeno de audiência. O desfile de 2026 será o verdadeiro teste para Virginia, que terá a missão de provar que seu carisma nas redes sociais pode se traduzir em energia e paixão na Marquês de Sapucaí.
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