Tratando câncer, Fabiana Justus descobre novo diagnóstico e médica alerta: 'Risco elevado'
Fabiana Justus descobre novo diagnóstico em meio ao tratamento contra a leucemia mieloide aguda; veja
A influenciadora Fabiana Justus revelou nesta semana, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, que recebeu um novo diagnóstico enquanto segue em tratamento contra a leucemia mieloide aguda. Aos 37 anos, ela explicou que contraiu uma virose que exigiu atenção médica redobrada e, por alguns dias, precisou interromper parte da rotina de tratamento.
"Achei que tinha escapado, mas meu corpo ainda está em um processo de recuperação. É difícil, porque cada resfriado, cada febre, é um alerta", afirmou a empresária, visivelmente emocionada.
A revelação repercutiu nas redes sociais e reacendeu o debate sobre os riscos de infecções virais em pessoas que enfrentam o câncer, especialmente aquelas que estão em quimioterapia ou passaram por transplante de medula óssea.
Para entender melhor os cuidados necessários nesses casos, o portal conversou com a oncologista Dra. Gislaine Borba de Oliveira, que explicou por que uma simples virose pode representar um perigo maior para pacientes imunossuprimidos.
Infecções representam risco e podem atrasar o tratamento
De acordo com a especialista, viroses em pacientes oncológicos exigem vigilância constante, pois o sistema imunológico fragilizado não consegue reagir como o de uma pessoa saudável.
"As viroses, no contexto de pacientes com câncer ou transplantados, representam um risco elevado à saúde. Além de poderem causar complicações, elas também podem atrasar o planejamento terapêutico, levando até mesmo à interrupção da quimioterapia para tratar o evento infeccioso", explica a médica.
Segundo ela, em casos mais graves, há risco de internação hospitalar e necessidade de cuidados intensivos, especialmente em pacientes transplantados que passam por longos períodos de baixa imunidade.
Importância da prevenção e vacinação
Dra. Gislaine ressalta que a prevenção é o principal aliado durante o tratamento oncológico.
"É essencial que o paciente mantenha precauções com infecções, evitando aglomerações e mantendo hábitos de higiene reforçados. A vacinação é outro ponto fundamental, receber o antígeno ou parte dele via vacina permite que o sistema imunológico desenvolva memória e esteja mais preparado para reagir durante o tratamento", orienta.
Conscientização e autocuidado
A especialista reforça que consciência e atitude preventiva são fatores determinantes para a segurança e o sucesso do tratamento. "É importante que o paciente oncológico tenha consciência da própria vulnerabilidade e adote medidas de proteção. Prevenir é sempre melhor do que interromper um tratamento tão delicado", conclui.