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Tiago Iorc pode ficar emocionalmente abalado após revelação da mãe, explica psiquiatra

Revelação sobre gestação abala Tiago Iorc; psiquiatra explica como notícia pode afetar autoestima, vínculos afetivos e desencadear sofrimento emocional.

6 dez 2025 - 17h39
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A declaração de Tiago Iorc de que sua mãe considerou interromper a gestação reacendeu um debate sobre o impacto psicológico desse tipo de descoberta. Segundo o médico especialista em saúde mental Iago Fernandes, relatos assim costumam atingir diretamente a noção de valor pessoal.

Foto: Mais Novela

"A existência fica em xeque": impacto imediato na autoestima

Fernandes explica que, ao saber que quase não nasceu, a pessoa é tomada por perguntas difíceis: "Por que eu deveria existir?". Esse choque emocional pode vir acompanhado de tristeza, confusão e medo de rejeição.

Mesmo quando o vínculo atual com a mãe é positivo, a revelação pode despertar sensações antigas de insegurança, como se, em algum momento, o amor tivesse sido instável. Para pessoas mais sensíveis, ou com histórico de ansiedade e depressão, o efeito pode ser ainda mais intenso, reacendendo sintomas que estavam controlados.

No caso de Tiago, há um elemento extra: a repercussão midiática. Além de lidar com a dor íntima, ele precisa encarar opiniões, julgamentos e a repetição do assunto na imprensa. Essa dupla pressão, segundo o especialista, amplifica o sofrimento e exige uma rede de apoio sólida para evitar que o impacto emocional se torne avassalador.

Trauma relacional

O psiquiatra destaca que não é preciso haver violência física para que exista trauma. Aqui, trata-se de um trauma existencial, capaz de abalar a sensação de segurança básica.

O corpo pode reagir com:

  • hipervigilância
  • dificuldade para dormir
  • pensamentos intrusivos
  • medo persistente de abandono

Quando já houve experiências de rejeição ou perda, o risco emocional é maior. Mesmo sem histórico, a pessoa pode desenvolver crenças distorcidas, como achar que não é digna de amor, o que afeta autoestima, intimidade e relações afetivas.

Entre as consequências mais comuns estão insegurança, queda de autoestima, ansiedade, depressão, raiva misturada com culpa e insônia. Mas há possibilidade de reconstrução.

"Quando existe espaço para diálogo, acolhimento e compreensão do contexto, a verdade dolorosa pode ser ressignificada", afirma Fernandes.

A psicoterapia ajuda a reorganizar a narrativa interna e a separar a história da gravidez das percepções atuais de valor pessoal. Conversas familiares empáticas também permitem reparar afetos que ficaram confusos.

Rede de apoio é essencial no curto e médio prazo

Para o especialista, os passos mais importantes agora incluem:

  • acolhimento sem minimizar a dor
  • acompanhamento psicológico
  • conversas familiares seguras e mediadas
  • limites claros sobre exposição pública
  • apoio de amigos e pessoas de confiança

No fim, Fernandes destaca que a ferida provocada por esse tipo de revelação é profunda, mas tratável.

Com suporte adequado, a dor pode dar lugar a clareza emocional e fortalecimento.

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