Sarah Sheeva detona Thalles Roberto por interpretar hino de time de futebol
A pastora comentou no Podcast Sem Filtro sobre a postura do cantor gospel durante a Marcha para Jesus em Imperatriz, Maranhão
Recentemente, Thalles Roberto se tornou assunto nas redes sociais ao interpretar o hino do Flamengo no palco durante a 29ª edição da Marcha para Jesus, realizada no feriado da Consciência Negra, no dia 20 de novembro, em Imperatriz, Maranhão. O momento chamou a atenção do público presente e também gerou críticas de parte do meio evangélico, incluindo a pastora e cantora Sarah Sheeva, filha da famosa artista Baby do Brasil.
Em participação no Podcast Sem Filtro, Sarah Sheeva comentou sobre a atitude do cantor gospel e fez uma análise crítica de seu comportamento diante do público: "Não é a música em si que você tem que se preocupar, mas quem é o compositor. Pesquise a origem", afirmou, reforçando que a origem das músicas que são interpretadas em contextos religiosos deve ser cuidadosamente considerada.
"Invocou o mal"
Durante o bate-papo, a pastora não poupou críticas e chegou a afirmar que Thalles Roberto, mesmo sem intenção, "invocou o mal" ao cantar o hino de um time de futebol em um evento religioso: "Ele foi infeliz. Provavelmente, ele nunca esteve numa ministração ou num seminário onde se falasse sobre o problema da 'música do mundo'. Provavelmente, ele, como muitos ministros, não tem conhecimento de que não existe 'música neutra'", declarou.
Sarah destacou ainda que o tema é pouco abordado atualmente por líderes religiosos, justamente por ser delicado e gerar resistência entre os fiéis: "Essa é uma matéria que hoje está em extinção. Os pastores não querem falar nisso porque tira as pessoas da igreja. Muita gente não fica se o pastor falar de púlpito que música do mundo é do diabo. Muita gente ama mais o prazer da sua música do que ama Jesus", disparou, reforçando a importância de orientar o público sobre o impacto espiritual das escolhas musicais.
A pastora também explicou que, segundo sua visão, mesmo a boa intenção de um artista não garante que a música tenha origem divina: "O cara que tem o Espírito Santo, ele é inspirado por Deus, então o hino que o Thalles cantou (do Flamengo) não foi recebido por um crente, por uma pessoa cheia do Espírito Santo. Então ele (Thalles), está reproduzindo com a boca dele, um arquivo que não veio do céu. E, aí, ele tá invocando (o mal), na ignorância, pois Thalles é uma pessoa boa", concluiu.
O episódio reacendeu debates dentro da comunidade evangélica sobre os limites entre a cultura popular e a música gospel, questionando até que ponto artistas cristãos podem se envolver com manifestações de torcidas ou símbolos de times de futebol sem gerar polêmica entre seus seguidores.