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Rainha sofre por morte de melhor amiga, doença da irmã, ódio da nora e desprezo do marido

Sofia da Espanha enfrenta perdas e humilhações com discrição e, assim, ganha cada vez mais admiradores

29 dez 2025 - 10h18
(atualizado às 10h18)
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A rainha emérita da Espanha vive — como dizia Elizabeth II — um ‘annus horribilis’. Sofia acaba de lidar com a perda da melhor amiga, a princesa Tatiana Radziwill, com quem conviveu por mais de 80 anos.

Sua irmã caçula e confidente, princesa Irene, sofre acelerado processo de deterioração da saúde devido ao Mal de Alzheimer. Está sob cuidados no Palácio da Zarzuela.

Ela tem de suportar ainda com a hostilidade da nora, rainha Letizia, que já a humilhou publicamente algumas vezes. E suportar o casamento falido com o rei emérito, Juan Carlos, que se autoexilou nos Emirados Árabes após protagonizar escândalos de infidelidade e corrupção na Europa. Segundo biografias, os dois vivem em separação de corpos há décadas.

Aos 86, Sofia precisa acolher as netas, a princesa Leonor (herdeira do trono) e a infanta Sofia, que estão em permanente guerra com a mãe controladora, Letizia.

Mesmo sob intensa pressão emocional, a mãe do rei Filipe VI se mantém sorridente nos compromissos oficiais e nas visitas a obras de caridade.

Assemelha-se a Elizabeth II: inabalável na missão monárquica e na defesa da família mesmo com o mundo desabando ao seu redor. Por isso, uma pesquisa de 2024 a colocou com nota 7,7 de aprovação popular, à frente da do filho monarca (6,9). Perdeu apenas para a princesa Leonor (8,1), vista como a possível salvação da dinastia Bourbon. 

Imagem rara: recente comoção da rainha Sofia em público foi interpretada como esgotamento emocional pelos problemas na família
Imagem rara: recente comoção da rainha Sofia em público foi interpretada como esgotamento emocional pelos problemas na família
Foto: Reprodução/YouTube

Novela da realeza

Nascida em Atenas como princesa da Grécia e Dinamarca, Sofia é considerada a rainha com linhagem mais nobre na atualidade. Sua árvore genealógica possui ligações com importantes casas reais da Europa. Por esta lógica, ela tem mais ‘sangue azul’ do que os Windsor do Reino Unido. 

Apesar de a monarquia ter perdido poder político em grande parte do mundo, o interesse popular e da imprensa pelos clãs tradicionais está vivo. A realeza funciona como uma ponte entre passado e presente, alimentando o imaginário coletivo com títulos, trajes e cerimônias que remetem a um tempo glamouroso.

Muita gente tem horror ao regime monárquico, mas não resiste às fofocas palacianas. Com traições, disputas internas, escândalos e fragilidades, cada família real cria sua própria novela e humaniza personagens distantes da vida comum.

Há um paradoxo: quanto mais a monarquia parece ultrapassada como sistema político, mais ganha força para sobreviver como entretenimento.

Parafraseando o título de um famoso dramalhão mexicano exibido no SBT, ‘os nobres também choram’. E o povo se divide entre sadismo e compaixão ao testemunhar o infortúnio de reis, rainhas, príncipes e princesas.

A rainha emérita Sofia com o marido, o problemático rei emérito Juan Carlos; ao lado, o filho deles, rei Filipe VI e a rainha Letizia, vista como inimiga da sogra
A rainha emérita Sofia com o marido, o problemático rei emérito Juan Carlos; ao lado, o filho deles, rei Filipe VI e a rainha Letizia, vista como inimiga da sogra
Foto: Divulgação/Casa Real de España
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