Quais são as provas do caso Vitória? Saiba o que a polícia colheu até agora
Provas do caso Vitória envolvem celulares, localizações e até mesmo sangue no porta-malas; veja
A polícia segue identificando os fatos que levaram ao assassinato da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que foi brutalmente morta na região rural de Cajamar, na Grande São Paulo. Até agora, as autoridades chegaram em três principais suspeitos: Gustavo, Daniel e Maicol, que já está preso. Mas quais são as provas colhidas até o momento?
Localização dos suspeitos
A primeira prova investigada pela polícia foi que todos os suspeitos estavam próximos ao local em que Vitória desapareceu no dia 26 de fevereiro. O ex-ficante da jovem, Gustavo Vinícius Moraes, foi visto próximo ao local do crime, o Maicol - dono do carro que perseguiu a jovem - também estava presente junto ao amigo Daniel Lucas Pereira.
Celulares apreendidos
Segundo o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, os celulares dos envolvidos foram apreendidos. A geolocalização dos aparelhos indicam que os três estavam próximos à cena do crime.
Na noite de seu desaparecimento, Vitória chegou a mandar mensagens para o ex-ficante Gustavo pedindo para que ele a buscasse após o trabalho pois ela notou pessoas estranhas a seguindo. "A prova já está materializada no celular dele", disse o diretor em coletiva de imprensa.
Contradição nos depoimentos
Os depoimentos dos três foram refutados por terceiros durante as investigações. Maicol, por exemplo, disse que no dia 26 de fevereiro apenas foi para o trabalho, voltou para casa e ficou conversando com a esposa enquanto seu carro permanecia na garagem. A mulher do suspeito, porém, disse que dormiu na casa da mãe naquele dia e que não estava ao lado do marido.
Vizinhos também disseram que notaram uma movimentação estranha no Corolla prateado de Maicol. Eles afirmaram que, no dia 26, o mecânico optou por guardar o carro na garagem, sendo que ele sempre deixava o veículo estacionado na rua.
Sangue no porta-mala
Peritos do Instituto de Criminalística (IC) encontraram vestígios de sangue no porta-malas do Corolla de Maicol. Também foi encontrado um fio de cabelo em outro veículo próximo ao local do crime. As autoridades aguardam o resultado do exame de DNA de ambos.
A Polícia Científica de São Paulo achou sangue na casa de Maicol. O imóvel recebeu duas visitas dos peritos, que colheram o material e levaram para análise do exame de DNA.
Sinais de abuso
A polícia também identificou de Vitória foi vítima de abuso sexual antes de ser assassinada. Perícias toxicológicas e das vísceras estão sendo realizadas para confirmar o ato criminoso. O advogado da família, Fábio Costa, contou à CNN que teve acesso aos laudos preliminares e afirma que a jovem foi vítima de um est*pro.