Mestre de bateria da Grande Rio desabafa sobre participação de Virginia: 'Estamos descobrindo'

A Grande Rio já se prepara para o Carnaval de 2025 com uma nova representante à frente da bateria: Virgínia Fonseca. A influenciada digital assumiu o posto que antes era de Paolla Oliveira e fez sua estreia oficial na Marquês de Sapucaí. Quem acompanha de perto essa preparação é Fabrício Machado de Lima, o mestre Fafá, responsável pela bateria da escola. Em entrevista à Quem , ele comentou sobre a adaptação da apresentadora e exaltou o início de sua trajetória como rainha.

Virgínia tem buscado se aproximar cada vez mais da comunidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, sede da Grande Rio. Segundo Fafá, a influenciada participou do primeiro ensaio da bateria e foi muito bem acolhida. "Ela foi muito bem recebida. A gente trocou uma ideia, ela conheceu a bateria, conheceu a estrutura da bateria, como funciona tudo", relatou.

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Detalhes do que rolou

O mestre lembrou ainda que essa etapa de integração é fundamental e foi vívida também pela antecessora. "A Paolla também fez isso quando voltou. E isso é algo muito importante. Então ela teve contato com todo mundo, conheceu os diretores, conheceu os ritmistas, conheceu a nossa sala de bateria, conheceu um pouco da nossa história, da história da bateria da Grande Rio, os mestres que passaram, quantos prêmios já ganharam", detalhou.

Para ele, o trabalho está apenas começando e será consolidado com o tempo: "Estamos começando a construir o novo reinado, que é o reinado dela", destacou, ao comentar sobre o processo gradual que levará até a estreia da influenciada na avenida.

Além da convivência com a comunidade, Virginia tem se mostrado empenhada em aprender mais sobre o enredo que a escola leva para a Sapucaí, intitulado A Nação do Mangue . "Ela falou muito sobre o enredo. Pediu para eu mandar algumas informações para ela, e mandei algumas coisas. Ela está buscando entender, está buscando procurar saber o que é o enredo, a história e tudo que a gente vai apresentar na avenida", contou o mestre.

Sobre as críticas

As críticas recebidas pela escolha da influenciada também foram mencionadas, mas Fafá preferiu adotar uma postura conciliadora: "Não julgo ninguém nesse mundo. Cada um tem sua opinião, cada um fala o que quer. Tem gente que gosta, tem gente que não gosta. A gente só quer trabalhar em paz, em silêncio. Que ela tenha um bom reinado, que consiga destruir um bom reinado", afirmou.

Sobre as expectativas para o futuro, o mestre explicou que ainda é cedo para definir o envolvimento da nova rainha em coreografias, mas acredita que esse é um caminho natural: "As coreografias com a bateria partiam da Paolla. Com certeza, daqui a pouco, deve partir da Virginia. Mas é muito cedo para pensar nisso. Ainda estamos descobrindo o samba, resolvendo as coisas. Ela está se habituando a tudo e é um novo mundo, entende? Ela vai ter o tempo dela e aí daí a gente vê o que realmente vai ser", concluiu.

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