Luana Piovani passa por 'celibato imposto' e explica o motivo: 'Não há homens legais'
Em entrevista, atriz falou sobre amor próprio, etarismo e dificuldade para encontrar o homem ideal
Luana Piovani, aos 49 anos, vive um "celibato imposto" devido à falta de homens que correspondam às suas expectativas, ressaltando a importância do amor-próprio e da saúde mental frente às pressões sociais e estéticas.
A atriz e apresentadora Luana Piovani, de 49 anos, afirmou que está passando por um “celibato imposto”. Segundo ela, tem deixado cada vez mais de lado a busca pelo amor romântico. “Não vou me submeter a caber em ‘espacinho’ de ninguém. Ou é à minha altura, ou não está ao meu lado”, disse ela à revista Quem.
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De acordo com a artista, o celibato que vive não é apenas resultado de desinteresse por homens, mas da falta de parceiros capazes de oferecer algo minimamente saudável. Por isso, ela define a fase como um “celibato imposto” — imposto pela falta de opções.
“É óbvio que eu adoraria ter um companheiro hétero, viril, cis, bom caráter, que fizesse terapia, bem-humorado, com uma carreira em construção e que fosse um ser humano amoroso. Porém, é óbvio que não há esse tipo de homem. Pelo menos, eu ainda não encontrei nenhum.”
Questionada se seu coração está pronto para algo novo, Luana Piovani voltou a criticar o público masculino: “Ele não está apto a ser correspondido porque não há homens legais, em geral, na sociedade. Provavelmente, os que existem já estão comprometidos. Portanto, acho que o grande troféu pessoal de todos seria descobrir o seu grande amor por si.”
Falando em amor-próprio, ela acredita que essa seja a descoberta da década. “Não que ele já não existisse e não tenha sido muito importante sempre, porém agora as pessoas notaram que sem ele não é possível viver”, refletiu a artista, que diz ter desenvolvido ferramentas para lidar com a vulnerabilidade. “Me protejo com a minha família, minha terapia, minhas músicas e minha pista de dança no meio da sala da minha casa.”
Perto de completar 50 anos, Luana afirma que está pronta para lidar com o etarismo. Trabalhando desde cedo como modelo e atriz, aprendeu rapidamente a se blindar das opiniões alheias e das pressões estéticas.
“É bastante injusta essa obsessão pela juventude, pela magreza, pela beleza ditada por um padrão inatingível. Mas acho que cabe a cada um escolher suas batalhas, e eu escolhi a minha saúde mental aos 19 anos, quando entrei para a terapia. O que eu quero dizer é que, mesmo com todas as campanhas, todos os desfiles, todas as vitrines me mostrando que o mundo valoriza os jovens, magros e milionários, eu não sou rebanho para acreditar nisso. Por isso, busco laços, conteúdo, aprendizado e experiência na minha vida. Existe prazer em viver e, por consequência, em envelhecer — se você conseguir entender o envelhecer atrelado à vida, e não apenas do ponto de vista estético e fugaz.”