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Gominho revela detalhes dos últimos dias de Preta Gil: 'Ela se entregou'; assista

Cantora teria considerado morte assistida

11 dez 2025 - 20h25
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Gominho deu detalhes sobre os momentos finais de Preta Gil em entrevista ao programa 'Sem Censura'
Gominho deu detalhes sobre os momentos finais de Preta Gil em entrevista ao programa 'Sem Censura'
Foto: @TVBrasil via X/Reprodução / Estadão

Amigo próximo de Preta Gil, Gominho revelou novos detalhes sobre os momentos finais da cantora. Morta em julho, vítima de um câncer, a filha de Gilberto Gil teria desistido de lutar contra a doença após ouvir dos médicos que não tinha mais como tratá-la.

"Ela teve uma infecção e ficou 10 dias sem fazer o tratamento lá fora. Nesses 10 dias, o câncer comeu ela", contou Gominho, que acompanhou o tratamento de Preta nos Estados Unidos, ao programa Sem Censura, da TV Brasil. "Quando o médico, na quinta-feira [anterior à morte], disse 'não adianta mais fazer o tratamento', dali para domingo, ela se entregou. Ela parou de falar, só mexia a cabeça, ela só estava esperando o aval [para morrer]. Pra mim, ela se entregou."

A piora mostrada por Preta fez com que Gominho pedisse para "Deus levar ela". "Imagina, você ver a Preta naquele estado… Ela comia cinco cerejas por dia e um litro de água", contou ele.

Segundo o influenciador, Preta teria considerado até morte assistida em seus meses finais, mas ele a convenceu a procurar tratamento no exterior. "Eu falei: 'Amiga, bora gastar esse dinheiro, se tem essa tentativa, vamos para Nova York, sim, fazer umas comprinhas', animando ela. E ela foi."

Gominho contou também que passou dias chorando a morte da amiga, com quem chegou a morar por um tempo, e que não tinha condições emocionais de falar com Drão, mãe da cantora. "A Drão me ligava e perguntava como a filha estava, o que eu ia falar pra Drão?"

Preta Gil morreu em 20 de julho de 2025, após longa luta contra o câncer originado no intestino. A cantora estava nos EUA, onde seguia seu tratamento após recomendação dos médicos brasileiros que acompanhavam seu caso. Ela tinha 50 anos.

Estadão
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