Bianca Bin celebra reviver Maria em Êta Mundo Melhor! e fala da parceria com Sergio Guizé
Bianca Bin fala sobre a saudade da personagem, a sintonia com o marido nos palcos e a busca por equilíbrio entre vida pessoal e carreira
Em cartaz com a peça Job, Bianca Bin não esconde o quanto foi feliz ao viver Maria, em Êta Mundo Melhor! (Globo). Após o desfecho da personagem, ela celebra conquistas por meio da trama, fala da parceria com o marido, o ator Sergio Guizé, e os planos para o futuro a dois
Êta Mundo Melhor! trouxe de volta muitas lembranças. Como foi reviver essa história, mesmo que por pouco tempo?
"Essa novela só me trouxe lembranças boas, então a celebro com saudosismo. Foram reencontros com amigos queridos e também encontros com novos talentos. Sou grata ao universo por ter tido essa oportunidade, porque Maria foi uma personagem bastante importante na minha vida, que me abriu muitas portas e revivê-la, embora clichê, foi um grande presente".
Você interpretou Maria há quase dez anos. Foi difícil se despedir dela novamente?
"Maria já deixou muita saudade. Ela representa muitas mulheres daquela época, mulheres que vieram antes de mim. É uma personagem resiliente, criada para cuidar, mas com uma trajetória de abandono, escassez e sofrimento. Revivê-la foi um prazer enorme, porque me trouxe mais aprendizado e significado".
O acidente da personagem surpreendeu o público. Você já sabia que isso ia acontecer?
"Sim, já havia esse plano. E aconteceu por um descuido dela, que estava sempre cuidando de tantas coisas. Ela correu para salvar a bola das crianças, não viu o carro e acabou sendo atropelada. É uma virada intensa, mas que mostra ainda mais a força dela".
A parceria com seu marido, o Sergio Guizé, conquistou o público desde Êta Mundo Melhor!. Como é dividir a profissão com ele?
"Eu brinco que o Walcyr Carrasco é o padrinho da nossa relação, porque ele nos uniu. Gratidão, Walcyr, pelo melhor presente que ganhei nessa vida. É uma delícia estar com o Sergio! Quando a gente está gravando junto, a gente consegue ficar mais próximo, e realmente nossa troca é muito boa, tem dado certo. São oito anos aí... está funcionando".
Em casa, vocês também falam de trabalho?
"Às vezes, a gente estuda cenas juntos, mas não muito. É importante ter um espaço que não seja só trabalho, porque nossa rotina já é intensa. Quando estamos juntos, procuramos aproveitar da melhor maneira. Você e sua família trocaram a cidade pelo interior. Como tem sido essa experiência? Saímos de São Paulo e fomos para Indaiatuba, para uma chácara com nossos bichos. Sempre que temos trabalho, vamos ao Rio ou voltamos para São Paulo, mas é muito bom ter esse refúgio. Nos sentimos conectados com a natureza, com a nossa essência, encontramos paz, silêncio… tudo de que precisamos para levar uma vida saudável, com equilíbrio entre corpo, mente e espírito".
Você tem falado bastante sobre saúde mental e física nas suas redes sociais. Qual é o papel dos exercícios nessa rotina?
"Para mim, o exercício físico é essencial, principalmente para a saúde mental. O corpo é só a ponta do iceberg. Quando você vê resultado no espelho, é porque, por dentro, já está tudo melhor. Ele me ajuda muito a lidar com ansiedade e depressão. Produzir endorfina e serotonina faz toda a diferença para mim. E no relacionamento, existe espaço para ciúme? Vocês pensam em aumentar a família? Não tenho ciúme, porque confio muito nele, mas um pouquinho é saudável também [risos]. Quando ele está muito lindo, fico com um pouquinho de ciúme, mas é saudável. Não gera crise no casamento. Sobre filhos, bom, ainda não temos agenda para isso, o trabalho tem nos consumido, mas tenho certeza de que esse momento vai chegar, só não sei quando. Deixo para o universo, para Deus, tomar conta do futuro".
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