O filme mais subestimado de Liam Neeson é um dos mais especiais para o ator: "Tive que fazer para canalizar minha dor"
Liam Neeson gravou filme após tragédia familiar.
Falar da filmografia de Liam Neeson é falar de uma carreira dividida em duas épocas claras: o antes e depois do salto definitivo para o cinema de ação. Nesta segunda "fase", é fácil ir diretamente aos fantásticos thrillers de Jaume Collet-Serra ou Vingança a Sangue Frio, mas há um título em particular que tende a ser injustamente deixado de lado.
Estamos falando do notável A Perseguição, o thriller de sobrevivência dirigido por Joe Carnahan e produzido por Adi Shankar (o mesmo responsável por Castlevania e pelo próximo Devil May Cry), que colocou Neeson em um deserto frio para enfrentar não apenas uma matilha de lobos, mas também seus conflitos internos. Algo que, ao que parece, estava além da ficção.
Como Neeson explicou em entrevista ao IndieWire, A Perseguição foi uma experiência tão difícil quanto especial que ocorreu em um momento muito difícil de sua vida. As filmagens do longa-metragem ocorreram logo após a morte de sua esposa, algo que tornou o trabalho mais emocionalmente complexo para o ator.
"Foi um filme especial de se fazer. Pessoalmente também. Foi logo após a morte da minha esposa [Natasha Richardson, que morreu em 2009]. Eu precisava fazer aquele filme e quando Joe Carnahan me enviou o roteiro, pensei: 'Eu tenho que fazer isso'. Tenho que fazer para canalizar minha dor, para canalizar algo sobre qual é a razão de estar…