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'Léo e Bia' é musical hippie de Oswaldo Montenegro

10 set 2010 - 07h59
(atualizado às 11h40)
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Oswaldo Montenegro, o cantor e compositor de Bandolins, Condor e Agonia, virou diretor de cinema. Seu primeiro filme, Léo e Bia, chega aos cinemas na próxima sexta-feira (17) após levar dois prêmios no 14º Cine PE - 2010: melhor atriz (Paloma Duarte) e trilha sonora (do próprio Oswaldo).

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Léo e Bia é a versão cinematográfica do musical semibiográfico levado aos palcos por ele nos anos 80 e que atraiu mais de 500 mil espectadores. Novato na função, o compositor preferiu não arriscar: transpôs a peça para a tela assim como ela foi vista no palco. O cenário é a sala de ensaio de um grupo de sete amigos em Brasília. O ano é 1973, no auge da repressão militar, e a turma de Léo (Emílio Dantas) e Bia (Fernanda Nobre) passa os dias a ensaiar um espetáculo que talvez jamais ganhe a luz do dia. Simultâneamente o filme conta a história da paixão do par central, assombrada pela figura possessiva da mãe da garota (Françoise Fourton).

Os números musicais interpretados pela própria trupe de atores ajuda a dar leveza a uma história carregada de opressão. A geração que está ali é a dos anos 60, ainda imbuída do ideais do movimento hippie, cheia de sonhos e com o desejo de mudar o mundo. Talvez por isso os diálogos soem ingênuos e algumas situações pareçam pouco verossímeis hoje em dia.

Fiel ao espírito da época e a sua matriz teatral, Oswaldo Montenegro realizou um filme que não faz nenhuma concessão ao espectador ou ao mercado. Sua intenção era apenas apresentar a visão de quem viveu aqueles anos turbulentos da história brasileira. Cabe ao espectador comprar ou não a ideia do diretor e embarcar no filme.

Foto: Divulgação
Fonte: Redação Terra
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