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'Jurassic World: Recomeço' é mais do mesmo no mundo dos dinossauros

4 jul 2025 - 06h54
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Resumo
"Jurassic World: Recomeço" entrega uma experiência visual competente, mas com roteiro previsível e sem inovações, resultando em mais do mesmo para a franquia.
'Jurassic World: Recomeço' é mais do mesmo no mundo dos dinossauros:

A franquia "Jurassic" tem nos acompanhado por décadas, começando com o icônico "Jurassic Park" de Steven Spielberg. Desde então, vimos diversas tentativas de recapturar a magia e o suspense do original, com a trilogia "Jurassic World" sendo a mais recente empreitada. "Jurassic World: Recomeço" chega como mais um capítulo nessa saga, prometendo novas emoções, mas entregando, infelizmente, mais do mesmo.

Posicionado como a última adição à linhagem "Jurassic World", "Recomeço" tenta, sem sucesso, injetar sangue novo em uma fórmula já desgastada. 

A presença de Scarlett Johansson no elenco, uma atriz com um histórico de performances marcantes em filmes de grande orçamento, gerou alguma expectativa. No entanto, nem mesmo seu talento consegue elevar um roteiro que peca pela falta de originalidade e inovação. Sua participação, embora notável, acaba sendo mais um elemento em um filme que parece satisfeito em reciclar ideias.

O grande problema de "Jurassic World: Recomeço" reside em seu roteiro fraco. A narrativa segue um caminho previsível, recheado de clichês e com pouca profundidade nos personagens. As situações de perigo, que deveriam ser o ponto alto de um filme de dinossauros, tornam-se repetitivas e previsíveis, tirando qualquer senso de urgência ou surpresa. 

A premissa central, os dilemas éticos e a interação entre humanos e dinossauros, já foram exaustivamente explorados nos filmes anteriores. "Recomeço" falha em apresentar qualquer novidade significativa para a franquia, limitando-se a reorganizar elementos já conhecidos em uma trama genérica.

Em suma, "Jurassic World: Recomeço" é um lembrete melancólico de que nem todo retorno é um recomeço glorioso. É um filme que não se arrisca, entregando um espetáculo visual que, embora competente, não consegue disfarçar a carência de um propósito narrativo fresco. Para os fãs que buscam a emoção e a grandiosidade dos dinossauros de volta às telonas, a frustração é quase inevitável. Se a intenção é reviver a empolgação dos primórdios, a melhor opção é sempre revisitar o original, "Jurassic Park", de Spielberg.

(*) Rodrigo James é jornalista, criador de conteúdo e publica semanalmente a newsletter MALA com notícias, críticas e pensatas sobre cultura pop e entretenimento.

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