20 anos da estreia de um dos filmes mais pessoais de Tim Burton: Uma fantasia sobre o poder de contar histórias
Ewan McGregor atua em uma série de vinhetas, carregadas de fantasia gótica, que conseguem comover o público.
Em um momento ou outro de suas carreiras, muitos autores acabam caindo na doce armadilha de fazer uma história sobre o poder das histórias. Seja para sair de um marasmo criativo, reconectando-se com aquilo a que dedicaram suas vidas, ou para processar alguns problemas pessoais que, consciente ou inconscientemente, acabam permeando o resultado final.
É um terreno um tanto complicado, é claro, deixando algo que pode pender para o lado da autoindulgência, mesmo que o autor em questão sinta uma espécie de catarse. Mas, às vezes, acaba sendo um dos momentos em que mais consegue se conectar com o público, compartilhando um entusiasmo inimaginável pelas histórias. Poucos títulos foram tão bem-sucedidos quanto Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas.
Histórias maravilhosas
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas é um dos filmes de Tim Burton mais lembrados com carinho pelo público, sendo o favorito de muitos em uma carreira que também inclui grandes pilares culturais, como Edward Mãos de Tesoura. O diretor coloca muitas experiências pessoais nessa fantasia que comemora 20 anos de seu lançamento nos cinemas agora em 2023 (no Brasil o filme foi lançado em fevereiro de 2004).
Billy Crudup interpreta um homem que volta para casa quando seu pai, interpretado por Albert Finney, está em seus últimos momentos de vida. O relacionamento entre os dois nunca foi dos melhores, especialmente porque o pai sempre o atraía com histórias malucas que, para ele, não passava…
Como seriam os personagens clássicos da Disney se fossem criados por Tim Burton?