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Crânio de Luzia é encontrado nos escombros do Museu Nacional no Rio

19 out 2018 - 16h07
(atualizado às 16h22)
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O crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas, foi encontrado por pesquisadores que atuam nos escombros do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que pegou fogo em setembro e teve boa parte de seu acervo destruído, informou a direção do museu nesta sexta-feira.

Museu Nacional no Rio de Janeiro
 4/9/2018   REUTERS/Ricardo Moraes
Museu Nacional no Rio de Janeiro 4/9/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

"Com o incêndio, um armário caiu sobre o crânio que ficava protegido em tipo de uma caixa de vidro. Isso ajudou a diminuir o estrago", disse à Reuters a vice-diretora do museu, Cristiana Serejo. "Em meio à tragédia, uma boa notícia. Quase um milagre", acrescentou ela.

Segundo os pesquisadores, o crânio possui danos, mas é passível de ser recuperado.

"É como se fosse um quebra-cabeça e já temos as peças. Como temos a imagem computadorizada, certamente poderá ser recuperado", afirmou a vice-diretora.

O Museu Nacional segue interditado para que sejam feitas obras de reconstrução e reparação que devem durar cerca de três anos.

"Estimo que sejam necessários 350 milhões para o museu ficar pronto e só a fachada (do palácio São Cristovão) demandará 50 milhões", disse o diretor do museu, Alexander Kellner, a jornalistas.

O crânio de Luzia foi encontrado na década de 1970 em Minas Gerais durante uma expedição e foi considerado um passo importante para estudos sobre os povos e o povoamento das Américas.

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