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Blade Runner 2049: Roteirista revela o sombrio final alternativo

Alerta de spoiler.

11 out 2017 - 16h22
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Lançado na semana passada, Blade Runner 2049 conquistou a crítica internacional, sendo muito elogiado por dar continuidade à estética, às temáticas e à filosofia da obra original, Blade Runner, o Caçador de Andróides. Contudo, ainda que a tonalidade trágica e agridoce do filme de Ridley Scott também seja identificada na sequência dirigida por Denis Villeneuve, o roteirista Hampton Fancher afirmou que o final original de Blade Runner 2049 seria bem mais sombrio.

Foto: AdoroCinema / AdoroCinema

ATENÇÃO! ALERTA DE SPOILER!

Logo que consegue concretizar o reencontro de Rick Deckard (Harrison Ford) e sua filha perdida, a Dra. Anna Stelline (Carla Juri), o Agente K (Ryan Gosling) deita seu corpo sobre a neve e contempla os momentos finais de sua existência. Logo, o detetive morre por causa dos graves ferimentos sofridos na batalha contra Luv (Sylvia Hoeks), a capanga de Niander Wallace (Jared Leto). Em entrevista ao jornal Los Angeles Times, Fancher, que também escreveu o Blade Runner original, contou que foi seu corroteirista, Michael Green (Logan), que o impediu de matar Deckard:

"Na minha versão do roteiro, Deckard morria no fim, mas Green o deixou vivo. A primeira vez que eu e Ridley consideramos fazer um Blade Runner 2 foi em 1986 ou algo assim. Tive essa ideia sobre Deckard e sobre seu próximo trabalho — e o que acontece nessa minha pequena fantasia é um pouco aterrorizante. Agora que Deckard continua vivo, a ideia voltou à minha mente. Mas não vou te dizer o que é", disse Fancher, mencionando a possibilidade da produção de um terceiro Blade Runner.

Bem, se Ford topar revisitar Deckard mais uma vez, é bem provável que uma nova sequência chegue às telonas nos próximos anos, uma vez que Fancher parece disposto a expandir o universo. Entretanto, vale ressaltar que a bilheteria de Blade Runner 2049 nos Estados Unidos não inspira muita confiança nos bastidores da Warner Bros. Com apenas US$ 37 milhões arrecadados na primeira semana em cartaz em solo doméstico — US$ 15 milhões a menos do que o previsto por causa da expressiva pré-venda —, Blade Runner 2049 pode não trazer a quantia necessária para justificar outra aventura.

Por outro lado, o longa performou bem nas bilheterias mundiais, somando mais US$ 50 milhões à conta. Com a antecipação do lançamento do filme na China, a Warner pode ter modificado sua estratégia, transferindo seu foco para o mercado internacional. Se a produtora conseguir recuperar os US$ 150 milhões investidos na produção de Blade Runner 2049 com os dólares arrecadados ao redor do globo, o sonho de uma nova continuação pode ganhar uma sobrevida.

E você, gostaria de ver Blade Runner 3? Acha que ainda há fôlego e temas suficientes para serem explorados em uma possível terceira aventura? Coestrelado por Ana de Armas, Dave Bautista e Robin Wright, Blade Runner 2049 está em cartaz no Brasil.

AdoroCinema
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