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Além da Grande Rio, Tijuca e Padre Miguel entram com recursos na Liesa após resultado do carnaval

Liesa afirmou que as solicitações foram encaminhadas ao departamento jurídico da entidade

7 mar 2025 - 19h55
(atualizado às 23h58)
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Integrantes da Escola de Samba Grande Rio durante apresentação do segundo dia de desfile do grupo especial do Rio de Janeiro no Sambódromo da Marques de Sapucaí nesta terça feira(04).
Integrantes da Escola de Samba Grande Rio durante apresentação do segundo dia de desfile do grupo especial do Rio de Janeiro no Sambódromo da Marques de Sapucaí nesta terça feira(04).
Foto: Estadão Conteúdo

As escolas de samba Acadêmicos do Grande Rio, Unidos de Padre Miguel e Unidos da Tijuca entraram com recursos nesta sexta-feira, 7, na Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), para  revisão de notas durante a apuração do carnaval do Rio de Janeiro e para revisão de multa.

A Grande Rio foi a primeira a protocolar recursos junto à Liesa. A escola reivindicou o décimo perdido pela agremiação no quesito bateria. Com a nota a mais, a agremiação empataria com a Beija-Flor de Nilopólis, campeã do carnaval carioca deste ano.

Em nota à imprensa, a Liesa afirmou que as solicitações foram encaminhadas ao departamento jurídico da organização, mas que não há como estimar um tempo para a "apreciação" dos recursos.

"A Liesa recebeu nesta sexta-feira recursos protocolados pelas escolas Acadêmicos do Grande Rio, Unidos de Padre Miguel e Unidos da Tijuca. O departamento jurídico já tomou ciência e irá analisá-los, seguindo o regulamento do carnaval. Os recursos estão com o departamento jurídico. Não temos como detalhar neste momento o conteúdo deles. Não temos como estimar o tempo de apreciação agora", informou.

A Unidos de Padre Miguel foi rebaixada à Série Ouro após a apuração deste ano. Com isso, a escola solicitou junto à Liesa que as justificativas para retirada de décimos sejam revistas. Já a Tijuca recorre de uma multa de R$ 80 mil aplicada à escola. 

Entenda o caso da Grande Rio

A insatisfação da Grande Rio começou quando a Liesa divulgou, na quinta-feira, 6, o mapa das notas dadas pelos jurados com um suposto erro. Em vez de dois 9,9 no quesito bateria, apareceu um 10 e um 9,9. Com isso, a menor seria descartada e a escola faria a mesma quantidade de pontos que a Beija-Flor.

Porém, a Liesa afirmou que ocorreu um erro de digitação e divulgou em seguida as justificativas dos jurados, constando duas notas 9,9. Na entrada da sede da liga, na tarde desta sexta, o presidente de honra Helinho Oliveira conversou com o jornal O Globo e disse não concordar com a nota da jurada Geiza Carvalho.

Em sua justificativa, ela escreveu que "não houve projeção sonora do instrumento" no módulo 4. Os instrumentos analisados, nesse caso, foram os curimbós.

Antes, ainda na noite de quinta, o Mestre Fafá, responsável pela bateria da Grande Rio, postou em uma rede social que os curimbós foram ouvidos "até da arquibancada".

"0,1 décimo perdido por não ter ouvido os curimbós. Até desse vídeo (postado) da arquibancada dá para ouvir eles. E Mesmo se não tivesse ouvido, isso é uma falha do som e não minha. O rapaz, com o microfone, está lá posicionado na hora. Isso é uma falha mecânica e não da bateria", escreveu.

Ainda na porta da Liesa e ao O GloboMilton Perácio, presidente administrativo da Grande Rio, disse reconhecer a vitória da Beija-Flor, mas quer a validação das três notas 10. "Vamos brigar por isso", afirmou.

A outra nota 9,9 foi dada pelo jurado Ary Jayme Cohen, que ficou responsável por avaliar o módulo 2. Em sua justificativa, ele alegou que os ritmistas que tocavam as caixas da bateria "não foram precisos".

Fonte: Redação Terra
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