Dilma inaugura exposição com obras de Caravaggio em Brasília
A sede do governo recebeu, nesta sexta-feira, uma pequena mostra do pintor italiano Michelangelo Merisi da "Caravaggio", inaugurada pela presidente Dilma Rousseff, que disse ter ficado "impactada" pelo "dramatismo" do mestre da pintura barroca.
A exposição marca o fim das celebrações do Ano da Itália no Brasil e, durante a abertura, Dilma esteve acompanhada do embaixador italiano, Gherardo de La Francesca, com quem analisou cada um dos quadros.
Trata-se de uma das exposições com o maior número de obras de Caravaggio já realizada na América do Sul. A mostra teve recorde de público em Belo Horizonte e em São Paulo, onde contou com uma média de três mil visitantes por dia. Depois, a exposição seguirá para Buenos Aires, onde será exibida no Museu Nacional de Belas Artes a partir de 23 de outubro.
O quadro que mais impressionou Dilma foi "Medusa Murtola", de 1597, que recentemente foi identificado como pintura original de Caravaggio.
A presidente, uma grande apreciadora da pintura e da arte em geral, lamentou que a mostra não inclui sua obra favorita, o "Cupido Adormecido", que segundo Dilma, "é a mais impressionante" do artista italiano, que morreu em 1610, com apenas 38 anos.
As obras que fazem parte da mostra são: "San Giovanni Batista Che Nutre I×Agnello" (1597), "Ritratto di Cardinale" (1600), "San Francesco in Meditazione" (1606), "San Gennaro Decollato o Sant' Agapito" (1910) e "San Girolamo Che Scrive" (1606).
A exposição, que está sendo realizada no Palácio do Planalto, estará aberta ao público do dia 6 ao dia 14 de outubro e os organizadores calculam que será visitada por cerca de 10 mil pessoas.