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Após propaganda controversa, Sydney Sweeney diz que quer fazer filmes 'que salvem vidas'

Atriz estrela 'A Empregada', suspense psicológico baseado em livro de sucesso, com estreia prevista no Brasil para 1º de janeiro de 2026.

26 dez 2025 - 17h22
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Atriz estrela A Empregada, suspense psicológico baseado em livro de sucesso, com estreia prevista no Brasil para 1º de janeiro de 2026
Atriz estrela A Empregada, suspense psicológico baseado em livro de sucesso, com estreia prevista no Brasil para 1º de janeiro de 2026
Foto: Lionsgate / BBC News Brasil

Sydney Sweeney quer fazer filmes que "impactem e, com sorte, salvem vidas", disse ela à BBC.

A atriz americana de 28 anos participou este ano do thriller psicológico A Empregada e da cinebiografia de uma boxeadora Christy, ambos abordando questões relacionadas à violência doméstica.

Sweeney considera o tema "prevalente" e diz que toma "muito cuidado" ao interpretar esse tipo de papel.

"Poder ter um filme com apelo mais comercial abordando um tema tão difícil é importante", acrescenta ela.

Sweeney e Amanda Seyfried foram escaladas para A Empregada devido às suas semelhanças físicas
Sweeney e Amanda Seyfried foram escaladas para A Empregada devido às suas semelhanças físicas
Foto: Lionsgate / BBC News Brasil

Sweeney interpreta a personagem Millie Calloway em A Empregada, baseado no romance homônimo de 2022 da escritora norte-americana Freida McFadden.

O romance é um best-seller internacional e conquistou muitos fãs, especialmente entre a comunidade de leitores do TikTok.

No Brasil, a série de livros A Empregada foi lançada pela editora Arqueiro.

Sweeney diz ser "uma grande fã do livro" e que "amou todos os personagens".

"Eu amo histórias complexas, envolventes, malucas e cheias de reviravoltas. Este é um projeto dos sonhos", acrescenta ela.

O filme também conta com Amanda Seyfried e Brandon Sklenar, como Nina e Andrew Winchester, que empregam a personagem de Sweeney em sua casa.

Seyfried e Sweeney foram escolhidas para interpretar as duas protagonistas femininas em A Empregada devido à semelhança física entre elas, mas Seyfried afirma que as similaridades não param por aí.

"Existe uma semelhança entre nós que é impressionante, e é muito divertido trabalhar com pessoas que vivem a vida de maneira semelhante, que têm ideais parecidos sobre o trabalho e a vida", disse ela à BBC.

Sweeney também afirma que a dupla desenvolveu uma "dinâmica" em que "conseguem aproveitar a companhia uma da outra" - e o relacionamento entre elas permite que "explorem lugares inusitados e descubram muito mais sobre suas personagens".

Amanda Seyfried interpreta Nina Winchester, uma dona de casa que parece ter problemas complexos de saúde mental
Amanda Seyfried interpreta Nina Winchester, uma dona de casa que parece ter problemas complexos de saúde mental
Foto: Lionsgate / BBC News Brasil

'Acertando o tom'

A personagem de Seyfried, Nina, lida com problemas complexos de saúde mental ao longo do filme, o que às vezes o torna difícil de assistir.

"É preciso interpretá-la da forma mais realista possível porque precisa refletir a vida real", diz ela.

O filme foi comparado a thrillers domésticos das décadas de 1980 e 1990 , como A Mão que Balança o Berço (1992), Atração Fatal (1987) e Instinto Selvagem (1992).

Mas tem um toque marcadamente moderno com as tramas de abuso físico e mental presentes no filme.

Seyfried, conhecida por seus papéis em Mamma Mia! e Meninas Malvadas, acredita que o elenco "acertou em cheio no tom" e espera que, apesar de o filme ser um entretenimento, as pessoas "saiam com uma melhor compreensão da violência doméstica" e "ampliem seus horizontes".

Ela acrescenta que isso pode acontecer "especialmente" com "pessoas que, felizmente, não tiveram que lidar com isso".

Essa opinião é compartilhada pelo diretor Paul Feig, que admite estar "nervoso" em relação a abordar o tema com sensibilidade.

"Eu me certifiquei de que não houvesse abuso físico, que fosse mais abuso psicológico", diz ele.

A violência doméstica no cinema se tornou um tema quente em Hollywood, impulsionada pela turnê promocional do filme É Assim que Acaba (2024), que foi criticado por alguns por apresentá-la como uma história romântica em vez de uma história sobre abuso.

Brandon Sklenar, que atua tanto em A Empregada quanto em É Assim que Acaba, diz que é "desafiador" assumir o papel de um agressor.

Ele descreve seus personagens - Andrew Winchester em A Empregada e Atlas Corrigan em É Assim que Acaba - como "polos opostos".

"Quando se trata de atuação, você pode tentar o quanto quiser, mas, no fim das contas, às vezes isso simplesmente te afeta", diz ele.

"É intenso e, no fim das contas, vai te afetar de certas maneiras."

Brandon Sklenar também atuou em É Assim Que Acaba, adaptação cinematográfica do romance homônimo de Colleen Hoover
Brandon Sklenar também atuou em É Assim Que Acaba, adaptação cinematográfica do romance homônimo de Colleen Hoover
Foto: Lionsgate / BBC News Brasil

A Empregada recebeu críticas majoritariamente positivas, incluindo quatro estrelas do jornal britânico The Guardian, que afirmou que Feig e seu elenco "entregam com um entusiasmo incrível; este é um deleite inocente para as férias".

A recepção será bem-vinda para Sweeney, após ela ter figurado no centro de muita polêmica e discussão em 2025.

Sua participação em anúncios de jeans da marca American Eagle atraíram críticas por levantarem questões sobre raça e padrões de beleza.

Sweeney declarou à revista People no início deste mês que era "contra o ódio e a divisão" e que havia ficado surpresa com a reação à campanha.

Sua carreira também estava sob escrutínio após uma série de fracassos de bilheteria, mas A Empregada movimentou expressivos US$ 19 milhões (R$ 105 milhões) em sua estreia na América do Norte no último fim de semana.

Isso não é nenhuma surpresa, visto que o romance original foi um grande sucesso, vendendo mais de 1,6 milhão de cópias em todo o mundo.

Três sequências também foram publicadas (dois romances e um conto), o que significa que novas adaptações para o cinema podem estar a caminho.

Feig, cujos filmes anteriores incluem Missão Madrinha de Casamento (2011) e As Bem-Armadas (2013), acredita que os romances se tornarão uma fonte ainda mais fértil de material para Hollywood, porque "os estúdios sempre querem algo com qualidade comprovada" para "justificar sua capacidade de investir muito dinheiro" no projeto.

Mas ele afirma que tenta não deixar que livros com grande público e base de fãs ditem os projetos que realiza, porque "há muitos livros realmente populares que simplesmente não funcionam como filmes".

Feig acrescenta que foi "divertido" trabalhar com o roteiro adaptado de Rebecca Sonnenshine para A Empregada, mas que "restaurou" algumas partes do livro que "os leitores sentiriam muita falta se não estivessem lá".

Há também um "final extra que não está no livro", diz ele, "para que os leitores possam ter uma surpresa".

'A Empregada' estreia oficialmente no Brasil em 1º de janeiro de 2026, mas já está em pré-estreia desde 19 de dezembro

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