PUBLICIDADE

Espetáculo transforma histórias em quadrinhos em dança

Lamira Artes Cênicas combina dança, teatro, música e circo para atrair o público infantil na peça 'GIBI'

3 abr 2015 - 09h00
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Cena do espetáculo GIBI, em cartaz entre 14 e 23 de abril, em Salvador e em Camaçari, na Bahia</p>
Cena do espetáculo GIBI, em cartaz entre 14 e 23 de abril, em Salvador e em Camaçari, na Bahia
Foto: Flaviana OX / Divulgação

O universo das histórias em quadrinho regionais do Norte do Brasil somado com as brincadeiras dos palhaços compõe o espetáculo em cartaz do grupo de Tocantins, Lamira Artes Cênicas. “GIBI” é destinado ao público infantil e combina dança, teatro, circo e música para atrair as crianças. A próxima apresentação será no dia 14 de abril, em Salvador.

Após observar a própria cidade de Palmas, o grupo sentiu a necessidade de produzir um espetáculo infantil. “As crianças se viam reféns de usufruir apenas poucas produções que se arriscavam por aqui. Isso significava espetáculos que frequentemente se apegavam a clichês de sucessos da televisão do momento”, explica João Vicente, diretor artístico e coreógrafo da Lamira Artes Cênicas. 

Sem nunca antes ter trabalhado com esse público, a Lamira começou a pesquisar os gostos das crianças e a testar as cenas do espetáculo. “A criança tem uma honestidade reta. Se gosta, seu olhar se fixa na cena; se não gosta, logo busca outro ponto de seu interesse”, comenta João. “Assim, cenas eram retiradas, algumas alongadas e outras permaneciam como estavam.”

A temática das histórias em quadrinhos para o espetáculo “GIBI” surgiu a partir de pesquisa das histórias tocantinenses, em especial as da Liga do Cerrado, de Geuvar Oliveira. “Além dos personagens estarem enquadrados na realidade de Palmas, eles conseguiam encantar jovens e adultos”, explica o diretor artístico. 

Para suas apresentações, a Lamira já contava com atores e dançarinos, mas, no caso do espetáculo “GIBI”, o grupo precisou buscar palhaços para inserir a linguagem do clown. “Nessa mistura descobrimos palhaços que dançavam, capazes de promover dramaturgia sem dar uma única palavra”, comenta o coreógrafo. 

A Lamira surgiu em 2010, em Palmas, Tocantins. Já em seus primeiros trabalhos, não havendo "mão de obra" para a realização de suas atividades, o grupo foi obrigado a incorporar em seu elenco artistas de teatro. Dessa maneira, iniciaram um trabalho que reunia artistas de dança, teatro e circo.  Assim, a Lamira Artes Cênicas se tornou o primeiro grupo do Tocantins a participar de um programa de pesquisa em dança, o Programa Rumos Dança 2012-2014, em São Paulo.

Com o apoio de O Boticário na Dança, a Lamira circula em mais de 55 cidades brasileiras. O espetáculo “GIBI” será apresentado entre 14 e 23 de abril, em Salvador e em Camaçari, ambas na Bahia, no festival Vivadança.

Fonte: Cross Content
Compartilhar
Publicidade
Publicidade